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terça-feira, 7 de junho de 2011

Casa onde Eliza Samudio teria sido morta se tornará igreja evangélica


                 Casa onde Eliza Samudio teria sido morta se tornará igreja evangélica
A casa onde, segundo a polícia mineira, a ex-amante do goleiro Bruno, Eliza Samudio, teria sido morta e esquartejada no dia 10 de junho do ano passado vai abrigar, a partir da próxima semana, uma igreja evangélica. O imóvel é do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, e fica na rua Araruama, no bairro Santa Clara, cidade de Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG). A família de Bola – acusado de ser o executor de Eliza – continua a morar no local.
Segundo o filho do ex-policial, Marcos Diego dos Santos, 21 anos, “um pastor alugou a garagem que fica na frente da propriedade”. O local foi o principal ponto das buscas pelo corpo ou restos mortais de Eliza no ano passado. Na época, nenhum vestígio foi encontrado pela perícia da Polícia Civil ou pelos cães farejadores, mas os buracos provocados pelas escavações ainda incomodam a família.
“Está tudo quebrado. A quebradeira que aqueles safados (policiais) fizeram continua a mesma. Agora, o pastor está construindo uma igreja batista, onde ficava a loja do meu pai”, disse Marcos.
O pastor Gilmar dos Santos, 53 anos, conta que teve que fazer vários reparos nos locais onde a polícia quebrou para encontrar algum vestígio da ex-modelo. “Eu estava procurando um imóvel aqui na região e, por acaso, uma senhora me indicou esta casa. Só depois que eu conversei com a mulher do Marcos Aparecido e descobri que o local pertencia a ele”, contou.
Durantes as investigações, o delegado que presidiu o inquérito, Edson Moreira, chegou a vasculhar o imóvel, que tem dois barracões e a loja, em busca do corpo de Eliza. O adolescente J., primo de Bruno, foi quem teria levado policiais do Rio de Janeiro até a casa. O jovem teria contado em depoimento que Bola teria amarrado as mãos de Eliza e, depois de cheirá-las, a teria estrangulado. Em seguida, o ex-policial teria esquartejado o corpo e jogado uma das mãos para os cães da raça rotweiller que ele criava.
No dia 14 de julho de 2010, equipes da Delegacia de Homicídios utilizaram um aparelho de sondagem para identificar espaços vazios sob a terra ou paredes. O aparelho chegou a localizar um espaço oco no chão, debaixo de uma escada. Os cães perceberam algum cheiro no local, mas o odor seria apenas de esgoto. Depois das buscas, o delegado Hugo e Silva, da Divisão de Pessoas Desaparecidas da polícia mineira, descartou a presença do corpo de Eliza: “foi alarme falso, nada foi encontrado”.

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