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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Preconceito Contra a Marcha para Jesus

           
Gilberto Dimenstein, jornalista e colunista do jornal Folha de São Paulo, em seu comentário na Folha.com, criticou os evangélicos e fez comparações entre a Marcha para Jesus e a Parada Gay.
Foto da seção de blog/coluna da revista Veja online.
No final do texto Dimenstein comentou que São Paulo é mais Gay do que evangélica.
O texto publicado nesta sexta-feira na Folha.com resultou em duras críticas até mesmo de colegas de profissão, como o colunista da Veja.com Reinaldo Azevedo, que foi taxativo ao dizer que o texto de Gilberto é tolo e preconceituoso.
O artigo de Gilberto Dimenstein, que tem o título: “São Paulo é mais Gay ou mais Evangélica?” fala sobre a diversidade como ponto mais interessante da cidade de São Paulo, cita a proximidade da parada Gay com a Marcha evangélica, ambas acontecem em São Paulo e ambas são consideradas as maiores do mundo, cada uma em sua área.
Dimenstein escreveu que apesar da proximidade entre ambas “elas têm diferenças brutais”. Em seguida o articulista inicia uma defesa ao homossexualismo e seus militantes ao dizer que “os Gays não querem tirar o direito dos evangélicos (nem de ninguém) de serem respeitados”.
Para Gilberto, a parada “evangélica não respeita os direitos gays” e em seguida escreve que os evangélicos “querem uma sociedade com menos direitos e menos diversidades”.
“Os gays usam a alegria para falar e se manifestar. A parada evangélica tem um ranço um tanto raivoso, já que, em meio à sua pregação, faz ataques a diversos segmentos da sociedade. Nesse ano, um do seus focos foi o STF”, escreveu Gilberto.
Reinaldo Azevedo, o analista político da Veja que fez uma análise minuciosa no texto de Dimenstein, escreveu “é um texto tolo de cabo a rabo; do título à última linha”.
“Fizesse tal consideração sentido, a cidade é ‘mais heterossexual’ e ‘mais católica’, porque são essas as maiorias, embora não-militantes”.
E questionou: “Os verdadeiros democratas sempre se contentam com a ordem legal como ela é. Sendo assim, por que os gays estariam, então, empenhados em mudá-la?”.
Azevedo deu o significado das clamações de Dimenstein como “PRECONCEITO”, rebatendo as críticas sobre o direito dos gays, apontando o própria PLC 122, reivindicado pelos homossexuais, em que ele alega interferir no direito de liberdade de expressão e religiosa.
“O tal PLC 122, por exemplo, pretende retirar dos evangélicos — ou, mais amplamente, dos Cristãos — o direito de expressar o que suas respectivas denominações religiosas pensam sobre a prática homossexual”, expôs o analista político da Veja.
No fim das contas, ironizou Azevedo, para o articulista, os gays são naturalmente progressistas, e tudo o que fizerem resulta em avanço. Enquanto isso, ele aponta, os evangélicos são naturalmente reacionários, e tudo o que fizerem, resulta em atraso.
Dimenstein ainda escreveu que na parada evangélica há uma relação que mistura religião com eleições, apontando para o número de políticos no desfile em posição de liderança”.
Azevedo justificou, dizendo que “Em qualquer país do mundo democrático, questões religiosas e morais se misturam ao debate eleitoral, e isso é parte do processo”.
“Políticos também desfilam nas paradas gays, como todo mundo sabe”.
Para Azevedo o texto foi “falacioso” e intencionou dizer que “os militantes gays são bonzinhos — querem que todos sejam alegres — e os evangélicos são maus”.

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