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terça-feira, 26 de julho de 2011

Cristãos se reúnem com Obama para falar de cuidados com os pobres

Os líderes espirituais reafirmam seus compromissos com os mais necessitados de acordo com o mandamento bíblico
            
O  presidente americano Barack Obama se reuniu na semana passada com líderes cristãos, para falar sobre o impacto da crise econômica em projetos sociais para a população mais pobre.
Obama esteve com o grupo chamado “Círculo de Proteção” é composto por cinco das organizações cristãs mais importantes do país: Associação Nacional Evangélica (NAE), Pão para o Mundo, Conselho Nacional de Igrejas Cristãs, Conferência Nacional de Líderes Hispanos Cristãos (NHCLC) e a Conferencia Nacional dos Bispos. Eles clamaram ao presidente para que os 3,7  trilhões de dólares que serão reduzidos do orçamento do país não atinjam os programas sociais.
“Estamos 100% apoiando a idéia que temos que eliminar o déficit e temos que pôr a casa fiscal em ordem. Nossa grande preocupação é que os pobres a nível doméstico e a nível mundial sejam os que sofram as conseqüências disso”, disse o pastor Samuel Rodriguez, membro do Círculo de Proteção.
Rodriguez explica que durante o período de redução de déficit, dentre os programas e projetos que foram mencionados para serem eliminados, estão os que tratam da pobreza a nível doméstico e a nível mundial.
“Nós como cristãos somos comprometidos com Mateus 25 e Lucas 4 de trazer boas novas aos pobres e não queremos que esses programas sejam comprometidos ou sacrificados no altar da política”, foi a mensagem que este e outros líderes entregaram ao presidente Obama.
A conversa com Obama durou aproximadamente 30 minutos e o presidente “se comprometeu, afirmou e endossou o Círculo de Proteção”, se comprometendo a fazer todo o possível para não permitir que os programas e os projetos que tratam dos pobres sejam prejudicados.
Nesta semana os líderes cristãos vão se reunir novamente com o presidente, junto a uma roda de imprensa, com o objetivo de enviar uma mensagem a todos os membros do Congresso: “que o povo cristão quer que o assunto financeiro seja resolvido, mas não quer que os pobres sejam sacrificados para isso”.

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