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sexta-feira, 22 de julho de 2011

Grupo cristão oferece apoio aos que desejam deixar a homossexualidade

O diretor do núcleo de São Paulo diz que se o amor de Deus não puder convencer o homem de seus erros, ninguém mais pode fazê-lo
          
Para prestar apoio aos líderes evangélicos que ainda não sabem como tratar os homossexuais que estão dentro das igrejas, o grupo Exodus Global Alliance oferece ajuda por meio de treinamentos e orientação, sempre com bases bíblicas para ajudar os que desejam deixar a prática homossexual.
A Exodus Brasil é uma organização cristã interdenominacional, sem fins lucrativos, que está no país há dez anos, sendo um braço da Global que realiza esse trabalho há 35 anos. O grande propósito unificar deste ministério é equipar cristãos para ministrar o poder transformador de Jesus Cristo àqueles, de alguma maneira, envolvidos na homossexualidade.
“É um trabalho mais complexo do que se imagina, e é lamentável que as igrejas tenham errado  mais do que acertado nesse sentido, expondo de maneira grotesca a vida dessas pessoas”, observa o diretor do núcleo de São Paulo da Exodus Brasil, Denis Ferreira.
Ferreira reconhece que muitas vezes só o discurso do pastor não resolve a situação.  “Nenhum discurso humano é capaz de converter um homossexual, alguém pode falar por horas, por mais bonito que seja, mas não vai resolver. Precisa acolhê-lo, para que Deus faça a obra de conversão em seu coração. O discurso de Jesus para o homossexual é o do amor. Se o amor de Deus não puder convencer o homem de seus erros, ninguém mais pode fazê-lo”.
O trabalho da Exodus consiste em preparar a igreja para trabalhar com a questão da homossexualidade, oferecendo treinamento e orientação, com bases bíblicas, para a formação de ministérios que orientam pessoas que querem deixar esse tipo de prática. Além dos seminários, com mais ou menos três dias, a organização promove um  congresso anual no Brasil. Neste ano, o evento será em Curitiba.
De acordo com a missionária Maria Domingos, um dos maiores erros das igrejas é tratar a questão da homossexualidade apenas sob a ótica da espiritualidade.  “Não é uma questão meramente espiritual. Se fosse assim oraríamos e tudo estaria resolvido. Também não se pode dizer que é apenas psicológica. Se assim fosse, bons psicólogos tratariam da questão sem dificuldades”.
Maria explica que a psicologia entende que a homossexualidade é uma orientação sexual tal como é a heterossexualidade. Um tratado do Conselho Federal de Psicologia orienta que os profissionais desta área devem aceitar o comportamento dos homossexuais.
Como conselheira cristã, trabalhando há 8 anos, ela percebe que a homossexualidade é um processo de construção, que tem as suas bases na infância. Ela também explica que o problema não é demoníaco.  “As pessoas erram quando dizem que o problema é sem-vergonhice ou demoníaco. O demônio se submete ao nome de Jesus, mas o comportamento não. E, como já foi dito, homossexualidade é um comportamento aprendido durante toda a vida”.

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