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sexta-feira, 22 de julho de 2011

A tatuagem não leva ninguém para o inferno, diz Rodolfo no programa Altas Horas

O roqueiro que hoje é missionário fala que nunca aproveitou tanto a sua vida como tem feito nos últimos dez anos, depois que se converteu
              
O cantor evangélico Rodolfo, ex-Raimundos, esteve no programa Altas Horas da Rede Globo contando sobre sua conversão, o que ele tem feito, como é a relação dele com os integrantes da banda e se há ou não a possibilidade de retornar ao grupo que o consagrou na música na década de 90.
Sobre a sua conversão, que aconteceu em 2001, ele diz que foi a melhor coisa que aconteceu em sua vida. “Eu tenho vivido os melhores dez anos da minha vida”, disse o roqueiro que hoje é missionário.
Sobre usar o rock para evangelismo, ele diz que o ritmo é uma ferramenta maravilhosa para se levar uma ideia. “Se eu tenho uma arma dessa nas mãos eu vou usá-la para levar aquilo que eu acredito e principalmente aquilo que surtiu efeito na minha vida”, disse Rodolfo.
Serginho Groisman questionou se somente as letras das músicas mudaram, e o cantor diz que mudou toda a sua vida. “As letras são só uma consequência de uma vida inteira mudada. Eu acho que com música você expressa quem você é e eu acredito em gente que canta o que vive.” Disse o cantor que afirmou que não existe a possibilidade dele voltar a cantar com o Raimundos.

Tatuagens

O cantor que é cheio de tatuagens diz que “não acredita que elas possam levar alguém para inferno”. Questionado se ainda enfrenta preconceito por parte dos evangélicos por ter tantas tatuagens pelo corpo ele diz que a pessoa tem que ser reconhecida pelas suas atitudes e lembra que quando Jesus andou pela Terra o que ele mais fez foi combater a religiosidade.
“E toda vez que eu vou pregar e eu tenho tatuagem e as pessoas veem isso, aquele cara que tem tatuagem e ouviu a vida inteira que ele não poderia ser nada na vida porque ele tinha uma tatuagem, ele fala, se aquele cara está pregando eu também posso pregar.
Mas eu acho que não é a nossa aparência que conta, é o nosso dia a dia, são os nosso frutos os frutos da nossa fé e eu acho que isso é mais importante que a nossa aparência.”

Conversão

Rodolfo conta que estava sob efeitos de drogas quando um grupo de oração foi até a sua casa e ele aceitou a oração. Sua esposa estava começando a se converter e aceitou fazer uma campanha de oração por sete semanas. Ele conseguiu fugir de três, mas na quarta ele estava tão drogado que ele esqueceu que naquele dia teria oração e naquele dia ele se converteu.
“Deus é real, é uma coisa que eu posso falar para vocês,” testemunhou o músico que agora prega e canta música com mensagens bíblicas. Ele diz que ele sempre aprendeu “que Deus era um cara que castigava”, e cresceu achando que Ele era ruim, mas quando ele ouviu falar do amor de Deus, ele se apaixonou.
“Eu creio que um relacionamento de amor, para ser fera, tem que ser recíproco, e se Ele deu a sua vida por mim, eu dei a minha vida por ele. E hoje eu vivo para servir a Ele.”

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