A UNCTAD, Conferência da ONU para o comércio e o desenvolvimento, avalia que o sistema atual de reserva internacional é um dos principais responsáveis pela crise econômica atual. O órgão pediu esta semana uma reforma abrangente, pois seus estudos mostram que, considerando a proporção do PIB, um país como o Brasil gastou mais do que os EUA e outros países ricos em estímulos à economia.
A ONU passou a defender a criação de uma nova moeda global única, que protegeria os mercados emergentes da especulação financeira. Enquanto existem ameaças de países ricos saírem da “zona do Euro” e uma crescente desconfiança da manutenção do dólar como principal moeda da reserva internacional.
Por sua vez, a UNCTAD lançou como uma hipótese real a criação de um tipo de banco central global (ou uma versão reformada do FMI), que emitiria uma moeda de reserva “artificial”. A ideia não é totalmente nova, uma moeda chamada “bancor” foi proposta em 1944, mas nunca obteve apoio.
“Há uma possibilidade de que os países concordem em trocar suas moedas atuais por uma nova. Esta moeda global única teria como lastro uma cesta de divisas de todos os membros”, explica o relatório da entidade.
A nova moeda auxiliaria a ajustar os desequilíbrios nos balanços de pagamento dos países, embora eles continuassem emitindo suas próprias divisas.
A nova moeda auxiliaria a ajustar os desequilíbrios nos balanços de pagamento dos países, embora eles continuassem emitindo suas próprias divisas.
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