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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Jornalista afirma que “Rei Davi” repete falhas de outras minisséries bíblicas


Jornalista afirma que “Rei Davi” repete falhas de outras minisséries bíblicas


O jornalista Mauricio Stycer, colunista do UOL, escreveu em seu blog uma crítica em relação aos dois primeiros capítulos da minissérie “Rei Davi” que foram transmitidos na última semana. Para o profissional, o elenco erra ao forçar certos diálogos e a Record insistiu nos mesmos erros apresentados nas duas tramas bíblicas que já foram ao ar pela emissora.

Para o blogueiro tanto a história que começou a ser transmitida na última terça-feira, 24, como “A História de Ester” (2010) e “Sansão e Dalila” (2011) são um projeto da emissora ligada à Igreja Universal do Reino de Deus.  Stycer também cita que essas duas minisséries também foram grandes produções e que custaram menos que a nova atração da Record.
“Com um investimento anunciado de R$ 25 milhões para realizar 29 capítulos, “Rei Davi” supera a aposta feita em “Sansão e Dalila”, que consumiu, segundo a Record, R$ 13 milhões em seus 18 capítulos”, comenta.

Além do orçamento, o jornalista fala sobre os erros do texto e a forma como os atores interpretam algumas das cenas. “É visível, em diversas passagens, como as frases empostadas não cabem na boca dos atores, dando a impressão de que estão declamando num teatro escolar”.
E as críticas do jornalista vão mais longe: “Falta também inspiração à direção e ao elenco, meio perdidos no esforço de naturalizar um mundo que tem os pés fincados muito mais na lenda do que na história”.

A autora Vivian Oliveira usou passagens bíblicas de diversos livros para contar a história de Davi, desde quando era um pastor de ovelha e foi escolhido para ser o sucessor de Saul como sua vida adulta, mostrando os passos mais importantes de sua jornada.
Entre eles a autora retrata os sentimentos de inveja, desobediência, submissão, romance, traição, vingança e outros.  “Davi foi um ser humano cheio de qualidades e defeitos. Isso é o que mais me surpreende. Ele é um anti-herói: um homem digno, sensível e, ao mesmo tempo, capaz de mentir e fazer as maiores atrocidades para conseguir o amor de sua vida”, disse a autora à imprensa na semana de lançamento do projeto.


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