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segunda-feira, 24 de junho de 2013

Manifestantes fazem protesto em frente à casa de Marco Feliciano.

O deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) foi alvo de um protesto na noite de sábado (22) em Orlândia-SP, cidade onde ele mora e também fica a sede da Assembleia de Deus Catedral do Avivamento, onde Marco Feliciano é pastor presidente.

Segundo a Polícia Militar, a manifestação foi pacífica e reuniu um grupo de 60 pessoas em frente à casa de Feliciano. A assessoria de Feliciano informou que não havia ninguém na residência durante o ato.
A manifestação na cidade iniciou por volta das 18h e reuniu 100 pessoas, de acordo com a PM. O grupo se concentrou na Praça dos Imigrantes e carregava cartazes com críticas a atual administração de Orlândia.

Educação e saúde foram algumas das cobranças de melhorias para a cidade feitas pelos manifestantes, contra os gastos com a Copa do Mundo e contra o projeto aprovado recentemente intitulado "cura gay", aprovado na semana passada pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara, e que é presidida por Feliciano.

Após percorrerem ruas do centro da cidade, o grupo se dispersou, mas outra parte decidiu seguir para frente da casa do parlamentar. Entre os manifestantes havia muitos homossexuais, que se colocaram na calçada oposta a residência e gritavam frases como "'Feliciano, o Brasil não precisa de você', 'Fora Feliciano, você não me representa', 'Não existe cura' e 'Sem preconceito'".

O promotor de eventos, Jorge Morato, 31 anos, em entrevista ao site G1, declarou: "Ele tinha que ter mais respeito com as pessoas. Esse projeto é ridículo. Eu tenho família e isso magoa as pessoas. Não é fácil para os meus pais ouvir que eles têm um filho doente por causa desse projeto. Acho que o deputado deveria cuidar mais da saúde, da educação, dos drogados, e não ficar preocupado em curar homossexuais. Quem nasce gay, morre gay. Não existe cura. Ele deve esquecer da nossa vida e cuidar da dele", disse.

A Polícia Militar informou que durante os protestos na cidade, nenhum incidente ocorreu durante as duas horas de manifestações.


FONTE: O Verbo

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