Mairi Gospel
sábado, 12 de fevereiro de 2011
MASTURBAÇÃO – Pecado ou Não?
Neste artigo, vou falar sobre um assunto que tem sido um tabu nas igrejas evangélicas, um assunto que cada vez mais tem se omitido de pastores para com suas ovelhas. Ora mais por que? Por que as igrejas se fecham quando o assunto é SEXO?
Você já deve ter ouvido falar que a igreja peca por falta de conhecimento. Não seria melhor então que soubéssemos, para assim não pecar? Disse Jesus: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, este é o que me ama”.
Bom. Você já se perguntou, se a masturbação, é um tipo de fornicação? É fato que a bíblia não cita de forma explícita a palavra Masturbação, mais há quem diga, que de forma oculta ela fale sobre tal ato. Eu fui buscar informações e veja o que achei:
Vejamos à definição de lascívia e luxúria: “Gratificação dos sentidos u indulgência para com o apetite; dedicado aos ou preocupado com os sentidos” e “desejo sexual intenso”. A masturbação encaixa-se definitivamente nestas definições (veja Gl 5:19). Pode-se praticar a masturbação sem lascívia ou luxúria?
Jesus disse: ” Eu, porém, vos digo que todo aquele que olhar para uma mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela” (Mt 5:27,28). Quando alguém comete a masturbação, não pensa no coelhinho da páscoa, num riacho, numa cachoeira. Para cometer o ato auto-sexual o indivíduo precisa, pensar em uma cena sexual, ou imaginar estar em uma. Praticando masturbação, sua mente pode permanecer pura?
Verifique se você está viciado na masturbação. “Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para obedecerdes às suas concupiscências” (Rm 6:12). Paulo também diz: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convém. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas” (I Co 6:12). Você é escravo da masturbação?
Mesmo com tantos argumentos como os citados, há quem defenda, o ato. Inclusive pastores, que alegam, que a masturbação, é algo necessário. Jaimer Kemp: Estudou na Biola University e no Western Seminary, onde obteve os graus de doutor em Ministério da Família e mestre em Teologia. Está a mais de 30 anos no Brasil. É fundador do ministério Vencedor por Cristo, conselheiro familiar, conferencista e autor de vários livros ligados a família. Atualmente dirige o Ministério Lar Cristão. Segundo ele masturba-se não é pecado. Ele usou de um argumento de um órgão de estudos para fortalecer seu artigo. Confira:
“Em um jovem sadio cada gônada produz continuamente células de espermatozóide e as lança para o epidídimo. O epidídimo é um tubo em espiral ligado à extremidade superior de cada gônada. É, na realidade, um reservatório temporário para células de espermatozóide. Quando o reservatório está cheio, o esperma é impelido para fora de cada epidídimo através dos respectivos canais condutores para dois reservatórios no interior do corpo chamados vesículas seminais.
Quando as vesículas seminais estão cheias, o impulso sexual da pessoa desperta e precisa ser aliviado. É necessário dizer que o impulso sexual masculino não é apenas biológico, consistindo em produção de esperma e alívio posterior. Se esse fosse o caso, como seria triste a vida tanto para o homem como para a mulher. O impulso sexual masculino é também mental, emocional e espiritual. No entanto, a dinâmica biológica do impulso sexual masculino é real. O cristão maduro deve encarar o fato que a natureza exige um alívio.” (Sexual Understanding Before Marriage – Compreensão do Sexo Antes do Casamento – Herbert J. Miles).
Enfim, impondo os dois lados, você decide aquilo que lhe convém fazer.
MINHA OPINIÃO: Lendo tudo isso, conclui, que SIM, masturbar-se é pecado, pois ao cometer tal ato, mesmo que para um “alívio sexual”, você pensa na mulher que é do próximo, e ao fazer isso comete pecado. A masturbação deixa no indivíduo marcas, que podem ser levadas consigo, tornando um escravo do de tal modo sexual!
Paixão para alcançar os perdidos
A razão pela qual muitos pregadores fracassam é porque o amor não tem sido sua força motriz. Um homem, embora erudito e versado em teologia, se não tiver amor pelos perdidos, de nada lhe valerá. Um homem pode ser um bom médico, sem amar os pacientes; bom advogado sem amar os clientes; bom geólogo sem amar a ciência; todavia, não pode ser um bom cristão sem amor. Em Jo. 13.35, Jesus disse: “Com isso saberão que são meus discípulos, se amardes uns aos outros” Uma das evidencias de que somos filhos de Deus é o nosso interesse pelos outros.
Façamo-nos uma pergunta: é o amor a força que nos impulsiona a trabalhar para Deus?… Sem ele, grande parte do trabalho para nada servirá; será como palha ao vento. Conta-se que o grande evangelista Dwight L. Moody nunca falava de uma alma perdida sem lágrimas nos olhos. O biógrafo Gamaliel Bradford mostrou esse aspecto de forma clara ao dizer que Moody “empolgava os homens porque pregava de coração para coração” Há tantos que poderiam ser alcançadas se tivéssemos compaixão por eles. Se não tempos compaixão, oremos para obtê-la.
Eis uma história que achei muito interessante:
Durante um culto, o pastor de uma igreja leu uma carta que havia recebido de uma mulher que vivia não muito longe da igreja. Era uma carta com um apelo dramático de uma mulher angustiada que num ato de desespero resolveu pedir oração e ajuda para sua família. Havia pouco tempo que seu esposo perdera o emprego e consequentemente acabou se envolvendo com drogas e, como resultado, estava a ponto de ser preso. A família havia sido contatada por um orfanato que devia assumir a custódia dos filhos. A mulher estava desesperada. O pastor foi ao endereço que estava na carta e encontrou a família à beira de uma destruição total. Levou o esposo e a esposa a entregar o coração à Cristo como Senhor e Salvador. Meses depois, na ocasião de seu batismo, enquanto o homem e a esposa estavam em pé no batistério, durante o culto de adoração, o pastor mencionou a carta que o havia levado ao casal. Ele perguntou a mulher: “Porque decidiu escrever exclusivamente para nossa igreja?” Ela respondeu: “Não escrevi somente à sua igreja. Escrevi a todas as igrejas da comunidade. No entanto, a sua foi a única que respondeu”.
Agora pense nas pessoas que Deus usou para levar você a aceitar à Cristo. Pensou? Agora escreva em um papel os nomes delas enquanto reflete nas seguintes questões:
1. Onde eu estaria sem essas pessoas que obedeceram a ordem de testemunhar?
2. Como seria minha vida sem Cristo agora?
Existe uma diferença importante entre amar alcançar os perdidos e amar os perdidos. Uma pessoa que só deseja a atividade do evangelismo cedo ou tarde perderá o interesse e partirá para outra atividade, se não amar as pessoas da maneira como Cristo o fez.
Testemunhar não é uma opção para o cristão que deseja obedecer e ser fiel à Deus. A grande comissão não é uma opção a considerar, mas uma ordem para ser obedecida.
Para alguns cristãos, saber que as pessoas estão perdidas gera apenas uma escolha entre testemunhar ou não. No entanto, uma pessoa com paixão pelos perdidos não escolhe quando tem uma oportunidade. A decisão é: “Como me aproximarei ou responderei a essa pessoa perdida?” em lugar de: “Devo tentar aproximar-me ou responder a essa pessoa perdida?” Se realmente amamos, tentaremos livrá-lo da condenação eterna. Esse é o propósito
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