Mairi Gospel

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Zeca Pagodinho diz que prefere ir para o inferno ao invés de estar no céu com “asinhas e harpinha na mão”

Em seu conceito de céu ele ganharia duas asas e uma harpa
            
Durante uma entrevista para o programa Fantástico da Rede Globo, o cantor Zeca Pagodinho, 52, participou do quadro “O que vi da vida” e falou sobre sua carreira, sucesso e também sobre religião. O sambista disse que foi criado dentro de um terreiro de macumba e que prefere ir para o inferno do que para o céu.
“Eu não queria acreditar na morte, esse é que é o grande problema. Mas eu acho que Deus é bom. Porque me tirar de um mundão desse, tão bom, né? Com cerveja gelada, mulheres bonitas para lá e para cá. Eu como casado, fico só olhando [risos]… Mas, me tirar daqui pra me levar pra onde? Pra mim ficar no céu com duas asinhas e uma harpinha na mão, não fica bem em mim, cara. Nesse caso, eu prefiro até descer. Também não acredito que o inferno seja tão ruim assim, não. O inferninho é legal. O inferninho… é um foguinho, tal, o problema lá é o calor.”
O cantor também disse que quando a pessoa melhor sua condição financeira, sua religião muda. “Quando você tem mais poder de grana, poder, a religião fica um pouco de lado. Quanto mais rico, mais descrente. Me desculpem, mas eu vejo deste lado.”
Mas apesar desses conceitos ele diz que a religião dá “uma direção boa”. “Se eu estivesse morando em Xerém, meus filhos certamente estariam indo na igreja ou no centro, no culto. Porque tem que ter uma religião, tem que ter uma fé, tem que ter uma direção boa, uma coisa que te diga uma coisa boa. Porque tu passa a creditar que… a vida não é só isso que tu vê, né?”

Caetano Veloso, revela no Domingão do Faustão que não acredita em Deus

       
No último domingo (31/07/11), no Domingão do Faustão, o cantor Caetano Veloso em uma homenagem a atriz Glória Pires, disse que queria fazer a trilha sonora do filme “Índia”, de Fábio Barreto, e que pediu para Deus, mesmo não acreditando em sua existência para que o chamassem para fazer a música.
“Glorinha, você sabe, quando eu vi sua fotografia no jornal fazendo o filme ‘Índia’, do Fábio Barreto, eu pedi a Deus… eu nem acredito em Deus, mas pedi a Deus, pra que me chamassem para fazer a música deste filme”, disse o cantor e compositor.
Assim que Caetano fez essa declaração, deixou muitos usuários do Twitter indignados com o que disse, da mesma maneira várias pessoas o elogiaram por sua declaração ateista.

Ativista cristão é encontrado morto em aldeia, na Índia

       
Após dias de busca, o corpo do ativista cristão Micael Digal foi encontrado na última semana perto da aldeia de Midkia, em Kandhamal. Depois da autópsia, a polícia chegou à conclusão de que a morte do ativista foi “acidental”.
No entanto, Sajan George, presidente do Conselho Global de Cristãos Indianos (GCIC), acredita que Micael Digal foi surpreendido em uma emboscada e morto por extremistas hindus, devido ao trabalho social que fazia na comunidade, organizado pela Christian Dalits.
“Mesmo que a polícia tenha encerrado o caso”, disse George, “o GCIC vai continuar a pressionar até que as mortes de Mical e de outros cristãos brutalmente assassinados por extremistas hindus obtenham justiça”.
Semelhante ao caso de Micael Digal foi a suspeita morte do pastor Saul Pradhan, líder protestante que desapareceu em 10 de janeiro e dias depois foi encontrado morto a poucos quilômetros de sua casa. Apesar das muitas contusões e outras lesões visíveis em seu corpo, o caso foi dado como encerrado, mesmo sem haver nenhuma ação oficial vinda das autoridades indianas.
Em Kandhamal, os cristãos continuam sendo atacados e ameaçados por grupos extremistas hindus, operando em cumplicidade com as autoridades estaduais e locais, que não realizam investigações que protejam a comunidade cristã no país

Missionária luta na justiça para proteger crianças indígenas de sacrifícios

A prática é critica por muitos que a consideram como uma "interferência violenta"
             
Márcia Suzuki, uma missionária metodista, tem enfrentando uma briga na justiça para conseguir continuar com os trabalhos da ONG Atini, localizada nos arredores de Brasília, que abriga índios que praticam o infanticídio, uma prática cultural que nas leis brasileiras não é considerado crime.
A ONG não é mantida por igrejas, mas como os voluntários são em sua maioria evangélicos, alguns antropólogos e sociólogos costumam criminalizar a atitude de pessoas que assim como Márcia desejam proteger essas crianças da morte.
Até a Funai (Fundação Nacional do Índio) é contra a interjeição da ONG na vida dos índios, pois para eles interferir na cultura indígena é uma ação negativa. “A Funai afirma que a interferência é sempre negativa, mesmo que as crianças estejam em risco. Nós acreditamos que respeitar os índios também significa respeitar e proteger a vida deles”, diz a missionária.
Já a Associação Brasileira de Antropologia acusa os ativistas de repetir métodos dos colonizadores portugueses. “Tirar índios de suas aldeias para criá-los sob a ética cristã é uma interferência violenta, não um projeto humanitário”, diz João Pacheco de Oliveira, dirigente da entidade e professor da UFRJ.
Atualmente a ONG Atini abriga 12 famílias que recebem mantimentos e cuidados médicos. Mantida por doações. O desejo de Márcia Suzuki é que o Governo Federal ajude-os a proteger essas crianças.

Projeto de Lei Muwaji

Muwaji Suruwahá, 33, resolve fugir da aldeia onde morava para não ter que matar sua filha, Iganani, hoje com oito anos, que nasceu com paralisia cerebral. Eles fugiram em 2005 e hoje vivem sob os cuidados da ONG Atini.
O Projeto de Lei Muwaji tenta responsabilizar agentes públicos pelas mortes de recém-nascidos que quando nascem com algum problema de saúde devem ser sacrificado, segundo a tradição indígena.
Acontece que o Congresso não entrou em um acordo em relação a esse projeto de lei até porque a Funai se opõem veementemente contra ela.
Em 2010 a fundação chegou a processar o grupo missionário Jocum (Jovens Com Uma Missão) pela exibição de um suposto documentário sobre o infanticídio. A Justiça Federal determinou a retirada do vídeo do YouTube por entender que ele incitava o preconceito e causava dano à imagem dos índios sem provar as mortes.

Pastor holandês não crê na vida eterna e nem que Deus seja um ser sobrenatural

Os cristãos mais tradicionais tentaram tirá-lo do comando da igreja, mas não foram atendidos
          
O pastor holandês, Klaas Hendrikse, da igreja Êxodo da cidade de Gorinchem tem uma forma bastante diferente de pregar: ele diz que Deus não é um ser sobrenatural e que a vida eterna não existe.
“Pessoalmente, não tenho talento para crer na vida depois da morte. Não, para mim, a nossa vida, nossa tarefa, está antes da morte”, disse em uma de suas mensagens.
Essa posição teológica do pastor tem gerado polêmica entre muitas igrejas cristãs, principalmente quando ele diz que não acredita que Deus existe de forma sobrenatural. “Creio que “Filho de Deus” é uma espécie de título. Não creio que ele foi um deus ou metade deus”, disse o pastor a respeito de Jesus. “Eu creia que era um homem, mas era um homem especial.”
Hendrikse descreve o relato bíblico sobre a vida de Jesus como uma história mitológica, sobre um homem que pode muito bem não ter existido, mas mesmo assim é uma fonte valiosa de sabidoria sobre como levar uma boa vida.
O pastor ateu está lançando um livro entitulado de “Crer em um Deus Não Existente” (tradução livre para o português), obra que tem provocado os cristãos mais tradicionais que chegaram a pedir para que o pastor seja retirado da igreja. Mas em uma reunião especial o ministério decidiu que seus pontos de vista estão em concordância com o de outros pastores.

Pastores ateus são comuns na Holanda

Um estudo da Universidade Livre de Amsterdam relatou que um a cada seis clérigos na Igreja Protestante holandesa são agnósticos ou ateus.
Um professor dessa universidade, Stoeffels Hijme, acredita que esse tipo de discurso pode ajudar o cristianismo a permanecer “competitivo no mercado de ideias”, ele diz que somente se reinventando é que a religião conseguirá sobreviver por muito mais tempo.

Kim fotografa para o CD acústico

Como não poderia faltar em um projeto de Kim, o CD também traz músicas românticas e inova com uma faixa no estilo sertanejo universitário, intitulada “A Hora é Essa”.
             
O cantor Kim participou de sessão de fotos para a capa e o encarte do CD “Kim Acústico”, na última quinta-feira, dia 4/8, no estúdio da Line Records, no Centro do Rio de Janeiro.
O álbum, com lançamento previsto para setembro, durante a Expocristã 2011, vem com cinco músicas inéditas e regravações de grandes sucessos do cantor, como “O Amor Eterno”, “Ontem” e “Gratidão”, além de “Jesus Provou”, do grupo Elo; “Quando se está só”, de Sérgio Pimenta; e “Teus Preceitos”, da Banda Sinal de Alerta.
Como não poderia faltar em um projeto de Kim, o CD também traz músicas românticas e inova com uma faixa no estilo sertanejo universitário, intitulada “A Hora é Essa”.
“O maior peso deste CD está no repertório. As composições estão tão fortes que até hoje me emociono ao cantar algumas delas. Essas letras foram escritas em momentos de pura intimidade com Deus. Já com relação à sonoridade, o CD vem com um estilo que promete agradar a todos, com violão, piano, violino, bateria e percussão, dentre outros instrumentos”, adianta o cantor.
A Expocristã, maior feira de produtos e serviços cristãos da América Latina, será realizada no período de 20 a 25/9, no Anhembi, em São Paulo.

Pintura com a suposta face verdadeira de Jesus Cristo foi encontrada em estado americano

A obra é uma das poucas que foi baseada no "Véu de Verônica" e chegou a ser abençoada pelo Papa Leo XIII
            
A polícia de uma pequena cidade de Tennessee, Estados Unidos, conseguiu capturar um quadro católico muito valioso que estava em posse de um ladrão. A obra tem 150 anos e retrata o rosto de Jesus, baseado no “Véu de Verônica”.
Supostamente o quadro foi roubado e jogado em um armário onde permaneceu por anos. A suspeita, identificada como Kelly Ghormley,  foi presa tentando vender a obra para uma Igreja em Madisonville na última sexta-feira.
De acordo com a lenda, quando uma seguidora chamada Verônica de Jerusalém encontrou Jesus à caminho do Calvário e limpou o suor de Sua Face com seu véu, a imagem de Cristo foi impressa no tecido.
O artefato que a polícia recuperou de Ghormley é uma das poucas pinturas que foram baseadas na imagem de Cristo, uma vez que supostamente apareceu no véu de Verônica.
Agora todos querem saber como a pintura rara, que foi abençoada por Papa Leo XIII, foi parar em Tennessee. Um site  chegou a publicar que a pintura era propriedade de um homem de 73 anos que obteve isso como um presente 20 anos atrás. Identificado apenas como Frosty o senhor havia guardado a pintura por anos, mas três anos atrás a jovem invadiu sua casa e roubou a pintura.
A jovem chegou a oferecer a obra para a Igreja Saint Joseph e para a Igreja Qorker em Madisonville.Mas a Igreja percebeu o significado da pintura e alertou a polícia que então prendeu Ghormley, disse o Daily Mail.
Curiosamente, Frosty não tinha ideia quão valioso era, mas disse que ele irá guardar, ao invés de vender, de acordo com Huffington Post.

Grupo de homossexuais cria “igreja pentecostal gay” e pretende evangelizar na parada em Bauru

Eles pretendem entregar 10 mil panfletos evangelísticos no evento
          
A 4ª Parada da Diversidade de Bauru será “invadida” por um grupo de homossexuais evangélicos pentecostais que estarão entregando 10 mil panfletos de evangelização, mas não é uma igreja tradicional que prega o homossexualismo como pecado que precisa ser negado, mas sim uma igreja inclusiva que quer atrair o público.
Não acreditamos que o homossexualismo seja pecado e afirmamos que a ‘Bíblia’ não o condena”, afirma o Missionário Junior, um dos líderes do grupo. “A presença dos gays é o próximo paradigma a ser quebrado.”
Junior tem 27 anos e durante 15 se dedicou à igreja católica como seminarista, ele conta que se aproximou da religião para tentar “se curar” pois na adolescência ele já havia descoberto sua sexualidade. Anos mais tarde ele descobriu a teologia inclusiva e juntou seu projeto Presença de Deus à comunidade Deus é Mais, criada a partir de conversas entre amigos religiosos e gays.
Como eles se sentiam excluídos das igrejas tradicionais eles passaram a se reunir para orar juntos. A Comunidade Deus é Mais foi fundada por Alexandre, 36, e seu namorado Renato, 22. Alexandre já sofreu bastante por se sentir pressionado a esconder sua condição. Quando estavam perto de descobrir que era gay, não voltava mais aos cultos e reuniões. “Sempre fui meio quiabo”, brinca, sobre essa fase. Na comunidade que criou, a liberdade de expressão é a maior conquista.
As reuniões são realizadas numa antiga loja, ainda a portas fechadas. Os interessados em frequentá-las precisam antes entrar em contato com os organizadores. A futura igreja deverá seguir os princípios pentecostais – crença na presença do Espírito Santo por meio de dons como o da cura, visões e línguas.
“Antes, o preconceito era com as mulheres e com os negros. Esses tabus já foram quebrados. Agora, pela força do nome de Jesus, estaremos com espaço de refúgio para a comunidade LGBT e familiares, hoje excluídos pelas igrejas, reforça o missionário.