Uma igreja em Carapina Grande, no Espírito Santo, abriu suas
portas para abrigar temporariamente a unidade de saúde do bairro. O prédio da
prefeitura está em obras e para não deixar de atender os munícipes, os atendimentos
foram transferidos para o primeiro andar do templo.
Os cultos acontecem normalmente no segundo andar, enquanto
no térreo as pessoas fazem fila e aguardam o atendimento dos médicos da
unidade.
Acontece que a igreja não tem condições para abrigar uma unidade
de saúde e a Defensoria Pública do Estado, em parceria com o Sindicato dos
Médicos do Espírito Santo (Simes), quer fechar o posto.
A vistoria aconteceu na terça-feira (15) e entre as
irregularidades encontradas os defensores públicos listaram: material coletado
para exames (como sangue), sendo armazenados sem a conservação necessária, lixo
jogado no chão, fios elétricos expostos, paredes rachadas e fila do lado de
fora da igreja.
“Isso aqui não pode nem ser considerado uma unidade de
saúde. Não vejo outra opção, só o fechamento”, disse o defensor público Luiz
César Costa, que faz parte do Núcleo de Atendimento Integral à Saúde.
Mas a unidade improvisada dentro de uma igreja não é o único
problema de saúde na cidade de Carapina. A Maternidade também foi vistoriada e
muitos problemas na organização foram encontrados entre eles a falta de
médicos, superlotação, falta de vagas e outros.
Com informações G1