Depois que lançou um livro contra o casamento gay, o consultor cristão Dr. Frank Turek foi demitido de duas empresas. A primeira a demiti-lo foi a Cisco Systems na Califórnia e um mês depois foi o Bank Of America.
Turek estava fazendo um trabalho dentro do Bank of America há 15 anos, realizando programas de formação de equipes de liderança. “Eu recebo um monte de críticas apenas por concordar com o que a maioria dos americanos concorda: que o casamento é entre um homem e uma mulher”, disse Turek na semana passada na Rádio American Family.
O veterano da Marinha dos EUA foi contratado em maio, para fazer uma apresentação em uma reunião da equipe de Gestão de Negócios Globais e Análise do Bank of America dentro do Global Wealth e Investment Management.
Ele estava agendado para fazer uma apresentação – chamado “Por que você não pode ser normal como eu?” – Sobre como se adaptar a diversas personalidades para melhorar a produtividade e relacionamentos. Três dias antes de sua apresentação em junho, no entanto, Turek soube por um gerente de RH que ele havia sido demitido.
O recado de um dos gerentes fda empresa foi de que Turek teve sua vida pesquisada pela empresa que descobriu que ele havia lançado o livro chamado “Correto, Não Politicamente Correto: Como o Casamento Homossexual Prejudica a Todos” e por esse motivo ele não poderia mais fazer a palestrar para os funcionários do banco.
Na resposta que enviou ao CEO Brian Moynihan, Turek argumentou que o casamento não foi o tema de sua apresentação, nem nunca esteve em todos os seus anos de trabalho com o banco.
“O que a atividade sexual, preferência sexual de uma pessoa têm a ver com a produtividade do trabalho?” disse o consultor no programa de rádio.
O livro em questão foi lançado no início deste ano e um dos gerentes da empresa e ofendeu com o livro após buscar o nome de Turek e reclamou com o diretor de inclusão e diversidade da Cisco.
Como o Bank of America também promove a “inclusão” e “diversidade”, Turek queixou-se ao CEO que estava sendo excluído por seu ponto de vista político e religioso. Ele pediu ao Moynihan para considerar o que teria acontecido se ele tivesse escrito um livro a favor do casamento gay e um empregado conservador reclamasse.
“Eles provavelmente já teriam demitido o funcionário conservador”, conjecturou Turek.
Ele também deixou claro em sua carta que ele respeita todas as pessoas e concorda com o banco sobre o valor de “inclusão” para garantir que as pessoas trabalhem juntas cordial e profissionalmente, apesar dos diversos pontos de vista político, moral ou religioso.
Turek também explicou que defende a visão do casamento entre homem e mulher “não por causa de ódio ou fanatismo, mas por causa dos fatos biológicos da natureza que a única relação que pode procriar e trazer a próxima geração e melhor nutrir a próxima geração é quando um homem e uma mulher ficam juntos”.
Ao que tudo indica o Bank Of America vai marcar uma reunião com o consultor nos próximos dias para tentar desfazer o erro. “Pelo menos algumas pessoas lá estão me dizendo que eles percebem a hipocrisia, mas vamos ver onde isto vai”.
Seu recado final da rádio foi de que todas as corporações estão “tentando doutrinar os funcionários a aceitar certos comportamentos sexuais, principalmente a homossexualidade”.
“Acho que eles devem ensinar às pessoas que elas devem respeitar as outras pessoas, porque eles são seres humanos, não porque eles dormem com uma certa pessoa”, acrescentou.