Mairi Gospel

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Pastores cubanos são interrogados por autoridades

             
CUBA (41º) - A Christian Solidarity Worldwide (CSW) tem manifestado preocupação com a detenção e interrogatório de três pastores pelas autoridades cubanas, no fim de semana.
Os pastores são afiliados ao Movimento Apostólico, uma rede de igrejas que tem enfrentado a interferência das autoridades e do governo cubano nos últimos anos. De acordo com a CSW, agentes de segurança do Estado e funcionários do partido comunista levaram detidos os pastores Benito Rodríguez e Bárbara Guzman para interrogatório.
Os pastores foram levados para a Rua Palma Esquadra, em Camaguey, onde foram mantidos por duas horas. Eles alegam que as autoridades os interrogaram e tentaram persuadi-los a parar de realizar cultos domésticos em suas casas.
No domingo, o chefe do escritório de assuntos religiosos interrompeu um culto que estava sendo dirigido pelos dois pastores e emitiu uma intimação, exigindo que eles apresentassem a prova de que a propriedade pertencia a eles.
Outro pastor, Bernardo de Quesada Salomon, foi detido no mesmo dia, depois de deixar a sua casa. Ele disse que os interrogadores o pressionaram muito e o ameaçaram, para que ele desistisse de seu ministério pastoral.
Um líder do Movimento Apostólico, pastor Omar Gude Pérez, está cumprindo pena de seis anos e meio sob liberdade condicional. Ele disse à CSW que a pressão sobre as redes de igrejas tem se intensificado.
O pastor Bernardo disse que vários pastores, inclusive a sua esposa, Kenia Denis, foram recentemente impedidos de sair do país a fim de participar de conferências religiosas no exterior.
Andrew Johnston, diretor de advocacia da CSW, disse: “Estamos profundamente preocupados com as detenções arbitrárias e intimidação dos pastores. Pedimos ao governo cubano para cessar com a perseguição a esses homens e mulheres, e que dê o registros para essas igrejas, para que atuem livremente.”

Obreiros são presos por falsas acusações

              
ÍNDIA (32º) - Dois obreiros foram presos na Índia. Um deles foi libertado no mesmo dia, horas depois, mas o outro permanece na prisão.
Rahul AAkkunj foi preso no dia 2 de julho, acusado de ser membro de um conhecido grupo rebelde. Rahul não faz parte desse grupo, ao contrário, ele é pastor de uma igreja na vila onde está preso. As acusações vieram após uma reunião de oração e jejum liderada por Rahul. Os moradores da comunidade local se espantaram com o crescimento da igreja e estavam com medo de a religião tradicional ser suplantada.
Rahul foi levado à cadeia na segunda-feira e tentou pagar a fiança, mas isso lhe foi recusado. As autoridades locais disseram que as acusações contra Rahul são graves e ele deverá permanecer na prisão, até que haja uma audiência sobre o caso.
Alguns quilômetros mais à frente, Murli Ghulam foi preso no sábado. Ele foi acusado de forçar pessoas a se converter ao cristianismo, depois de ter organizado uma reunião de oração para 25 pessoas na casa de um cristão local. Um grupo de extremistas anticristãos levou a polícia até a casa. Eles acabaram com o culto e prenderam o obreiro.
Murli foi interrogado pelas autoridades locais sobre as acusações que haviam sido levantadas contra ele. Ele explicou com clareza que não estava obrigando ninguém a mudar de fé e se tornar um cristão. Ele foi libertado no domingo.
As regiões em que Murli e Rahul servem possuem rigorosas leis, que delineiam o processo pelo qual um indivíduo pode mudar de religião. As regras são oficialmente conhecidas como “leis de liberdade de religião”, e foram decretadas para evitar a conversão pela força, por fraude ou por aliciamento.
As leis foram criadas para proteger aqueles que praticam as religiões tradicionais de ser forçados a se converter à fé ocidental por um pastor ou obreiro. Em muitos casos, especialmente aqueles que envolvem o cristianismo, os extremistas acusam os pastores de forçar as pessoas a mudar de fé, mesmo quando eles testemunham que escolheram por vontade própria, como no caso de Murli.
Em algumas áreas, os novos crentes são obrigados a registrar sua religião no governo local. Há uma infinidade de penalidades e multas para quem não seguir todas as regras descritas nessa legislação.

Paulo César Baruk anuncia gravação do CD e DVD Eletroacústico 3

         
11 do 11 de 2011? O que é isso? Com certeza essa foi uma das perguntas mais ouvidas nos últimos 3 meses pelas redes sociais e internet. Tudo isso graças a campanha de marketing viral encabeçada pela gravadora Salluz Productions, que decidiu divulgar a data da gravação do novo DVD Eletroacústico 3 do cantor Paulo César Baruk, de uma forma diferente.
A campanha que divulgava a data 11/11/2011 como sendo a data de um grande acontecimento, começou no mês de Abril e gerou muito burbúrio na internet, com vídeos que questionavam as pessoas pelas ruas sobre o que aconteceria na data sugerida. Na última terça-feira, dia 12/07, a gravadora paulista anunciou no twitter o fim da campanha viral com o anúncio oficial da data da gravação do novo Eletroacústico 3, que será o último da série. Em breve serão divulgadas novas informações sobre o evento.

Jars of Clay fará turnê pelo Brasil em setembro

 A turnê do grupo de rock Jars of Clay deve fazer três apresentações em terras amarelinhas

             
A banda norte-americana chega ao Brasil pela primeira vez. A turnê do grupo de rock Jars of Clay deve fazer três apresentações em terras amarelinhas, no entanto, só duas cidades estão confirmadas na programação. Goiânia e Recife foram as primeiras capitais a saírem na frente, marcando show para os dias 23 e 24 de setembro, respectivamente.
Contudo, o primeiro dia disponível para apresentações (22), ainda está em aberto esperando algum produtor para fechar com este grupo. Com um som bastante moderno, a banda Jars of Clay é um forte nome do rock gospel internacional que atrai jovens onde quer que passe. Ainda não há informações sobre venda de ingressos ou local dos shows.
Para informações sobre o dia em aberto, o interessado deve entrar em contato com Kevin McIntyre, por meio do email kevin@adoreproducoes.com.

Arca de Noé reaparece em rio de Holanda

           
DORDRECHT, Holanda — A construção da arca, na Bíblia, foi destinada a salvar Noé, sua família e os animais do dilúvio; uma outra, projetada por um empresário holandês protestante, realiza o sonho de uma vida: construir uma réplica exata da primeira.
Com 150 metros de comprimento, a embarcação de madeira coberta nasce, pouco a pouco, de um pequeno estaleiro ao longo do rio Merwede em Dordrecht (sul da Holanda). Sua construção, iniciada em 2008, deverá estar concluída até o final do ano.
“Queremos falar de Deus às pessoas”, explica à AFP Johan Huibers, 52 anos: “queria construir alguma coisa de concreto para explicar melhor a Bíblia”.
O barco, levantado por 50 pessoas, entre assalariados e voluntários, é da dimensão exata do evocado no Antigo Testamento: 300 côvados (antiga unidade de medida) de comprimento, 30 de altura e 50 de largura.
“A madeira escolhida foi o pinheiro da Suécia, que se aproxima muito da +resinosa+ que Deus pediu a Noé para usar”, destaca Johan Huibers.
No total, 1.600 animais de plástico, no tamanho natural e importados das Filipinas, vão ser embarcados logo a bordo do navio que pesa cerca de 3.000 toneladas. O “museu da Bíblia” deverá abrir suas portas até o final do ano.
Uma cópia do quarto de dormir de Noé será instalada no navio, assim como um teatro, um restaurante e uma sala de conferência para até 1.500 pessoas. Uma mó de pedra moerá a farinha para fazer “pão bíblico”.
Nas paredes, afrescos murais contam a história da arca e de outras passagens do Antigo Testamento.
A ideia nasceu em 1992 de um pesadelo de Johan Huibers de que a Holanda teria sido engolida pelo Mar do Norte. “No dia seguinte, comprei um livro sobre a arca de Noé e nessa noite mesmo, sentado na poltrona com os meus filhos, disse a eles: +olhem o que vamos fazer+”.
Johan Huibers construiiu em 1992 uma primeira arca, de 70 metros de comprimento, que usou para levar turistas pelos canais holandeses. Os lucros obtidos com o empreendimento, permitiram a ele lançar-se à aventura atual.
O empresário disse ter tomado um empréstimo bancário de 3 milhões de euros, beneficiando-se, também, de 500 euros cedidos pela igreja de sua comunidade, além de um “donativo de 100 euros” ofertado por sua mãe, de 93 anos.
“No começo, achei o projeto de meu pai um pouco estranho, mas agora, vejo que é super”, disse Roy, o filho de Johan Huibers, de 23 anos, que trabalha em horário integral na construção.
Outros, como Dennis Langeveld, 30 anos, operário de um estaleiro vizinho, estão menos convencidos. “Talvez ele saiba alguma coisa que ignoramos”.
Logo, logo, Johan Huibers pretende atravessar o canal da Mancha com sua arca, levando-a, em seguida, através do Tâmisa, até Londres, onde ficará atracada durante os Jogos Olímpicos de 2012, “para falar de Deus às pessoas”.

Arqueólogos israelitas acreditam ter encontrado cidade do rei David

          
A Bíblia fala de um poderoso monarca que viveu no século X antes de Cristo e que foi o segundo rei de Israel. A partir da sua cidade conquistou terrórios vastos, do Egipto ao Eufrates. Só que, até ao momento, não tinham surgido quaisquer vestígios sobre a existência deste rei ou do reino de Judá.
As escavações em Khirbet Qeiyafa, no Vale de Elah, a 30 quilómetros de Jerusalém, revelaram uma povoação judaica. Um dos responsáveis pelo projecto, o professor Yosef Garfinkel, da Universidade Hebraica de Jerusalém, disse à Reuters que os achados encontrados no local — que incluem um fragmento de cerâmica com uma inscrição em hebraico e caroços de azeitona — apontam para uma ocupação do local com 3000 anos.
“Também temos ossos de animais. Milhares de ossos de animais. Temos ovelhas, gado e cabras. Mas não temos vestígios quaisquer vestígios de porcos. Ora nas cidades cananitas e filistéias [que existiram na região na mesma época], mais de 20 por cento dos ossos que encontramos são de porco”, acrescentou o especialista, aludindo à circunstância de o povo judeu não comer carne de porco.
Por enquanto, apenas dez por cento do sítio arqueológico de Khirbet Qeiyaf está escavado, pelo que os arqueólogos esperam que surjam mais achados e mais significativos.
O reino de David é descrito na Bíblia como o primeiro estado judeu. Mas a História nunca considerou a sua real existência, considerando o episódio bíblico apenas uma ficção a sustentar uma ideia.
Por isso, alguns arqueólogos mostraram-se cautelosos quanto a este anúncio. Ou, pelo menos, quanto à terminologia a ser usada. Israel Finkelstein, professor na Universidade de Tel Aviv, disse à Reuters que ainda não há, entre os achados, provas verdadeiramente fortes que caucionem a existência de um “poderoso estado”, como é descrito na Bíblia. “Não estamos a falar de um grande império, comandado a partir de uma capital magnifica, como fazemos em relação aos assírios no século IX a.C. Khirbet Qeiyafa, prosseguiu, não torna Judá num grande império, com grandes exércitos; “aqui está-se numa fase em que o reino de Judá ainda está em ascenção”.
Yosef Garfinkel respondeu-lhe: Não sendo o grande império que a Bíblia descreve, a prova da sua existência já é uma descoberta monumental. “O que os outros estão a dizer é que o reino de Judá não existiu. O que eu estou a dizer é que existiu. Foi pequeno, não foi glorioso como relata a Bíblia. Mas isso não significa que não teve significado”, disse à Reuters.