Caroline Celico, esposa de Kaka, desta vez em uma entrevista para a Revista Istoé, demonstrou na “minha opinião” que nunca se converteu realmente a Cristo, mas estava convencida em uma denominação que não soube instrui-la na Palavra de Deus, dando a recém chegada responsabilidades que nunca deveria ter dado a uma pessoa recém chegada.
Em menos de cinco anos de Renascer, ela já era “pastora”, isso que dá os líderes serem guiados não pelo Espirito de Deus, mas pelo status social e posição financeira de uma pessoa… sobrecarrega ao neófito com cargos e responsábilidades que não estão preparados a ter, depois de alguns meses o bebe na fé morre decepcionado e sufocado pelo sistema religioso… isso foi o que aconteceu com Carol e Kaká.
Clique Aqui E LEIA A MATERIA DA REVISTA NA ÍNTEGRA
Mairi Gospel
domingo, 6 de novembro de 2011
Crianças atiram objetos no rosto de Jesus Cristo em peça teatral blasfema
Crianças atiram objetos no rosto de Jesus Cristo em peça teatral blasfema
Cristãos de várias partes da Europa estão protestando contra uma peça de teatro considerada blasfema. No final do mês passado, franceses protestavam diante do teatro de Ville, em Paris, com um megafone numa mão e um crucifixo na outra.Desde a estreia da peça Sobre o conceito do rosto do Filho de Deus, do diretor italiano Romeo Castelluci, têm ocorrido vários protestos que denunciam a cristianofobia.
O motivo maior das críticas é o momento da apresentação em que meninos atiram lixo (sobras de comida e frutas) contra uma grande imagem de Cristo, reprodução do quadro de Antonello di Messina. As palavras o Senhor é o meu pastor também aparecem projetadas sobre a imagem.
Clique Aqui e Veja o Vídeo.
Pastores de grandes igrejas recebem salários de R$ 256 mil por ano
Dados divulgados pelo site Good.is, uma ONG que avalia a transparência das informações que são divulgadas pelos mais variados setores da sociedade, mostra que os pastores principais de grandes igrejas nos Estados Unidos recebem em média 147 mil dólares por ano. Na cotação do dólar na última Sexta-Feira, 04/11, com a moeda americana valendo R$ 1,74, essa quantia chega a aproximadamente 256 mil reais por ano.
Na escala de salários, os pastores principais estão no topo, seguidos dos pastores de ensino (US$ 85.000 ou R$ 148.000), pastor associado (US$ 82.000 ou R$ 142.800), pastor administrador (US$ 78.000 ou R$ R$ 135.800), pastor responsável pela programação de cultos e eventos (US$ 75.000 ou R$ 130.000) e pastor diretor financeiro ou contador (US$ 71.000 ou R$ 123.600). A estrutura dessas igrejas é parecida com a de grandes empresas, por sua organização e hierarquias.
Segundo o site Paulopes, essa média de salários é semelhante à dos pastores de grandes igrejas brasileiras. A Assembleia de Deus Vitória em Cristo, liderada pelo Pastor Silas Malafaia, oferece a seus principais pastores salário, casa, carro, plano de saúde e escola particular para os filhos.
No caso do Brasil, as grandes igrejas são maiores que as norte-americanas, pois abrangem todo o país, e em alguns casos, acabam se expandindo internacionalmente. Isso se dá por uma diferença cultural em relação aos Estados Unidos, onde as grandes igrejas são locais, e para manter as características, não se expandem por todo o país. Esse é fator muito importante na comparação e tradicional nas igrejas daquele país.
Porém, um fator que é comum aos dois países, é que os pastores fundadores das grandes igrejas, não são “assalariados”. Esses pastores fixam seu próprio salário, conforme a arrecadação das igrejas, e esses valores superam as cifras divulgadas pela ONG Good.is, pois eles não são disponibilizados.
Missionários que evangelizaram nos jogos Pan-Americanos retornam ao Brasil
Centenas de pessoas foram alcançadas pelos projetos evangelísticos do grupo que fez um treinamento em Bogotá, antes de seguir para o México
Missionários que evangelizaram nos jogos Pan-Americanos retornam ao Brasil
Os 66 missionários da Junta de Missões Mundiais que fizeram uma caravana para o México para evangelizar durante os jogos Pan-Americanos que aconteceram em Guadalajara já retornaram ao Brasil.O grupo também passou pela Colômbia onde tiveram um breve treinamento de como seriam os trabalhos evangelísticos e nessas prévias conseguiram alcançar 100 vidas para Cristo. Chegando ao México eles se uniram aos jovens do Projeto Radical Latino-Americano e fizeram trabalhos direcionados aos atletas, na capelania na Vila do Pan e também nas comunidades locais.
Várias atividades evangelísticas foram realizadas, nos locais de competição, crianças foram atraídas com balões, pinturas no rosto e jogos de futebol, e foram apresentadas ao plano de salvação. Os missionários também visitaram escolas, presídios e o lixão de Guadalajara, onde foram usados por Deus para transmitir Sua Palavra.
O projeto foi chamado de Conexão México e os participantes voltaram agradecidos a Deus pelas experiências que tiveram durante esses dias. “Com o coração transbordante de gratidão e amor nos despedimos, certos de que Deus nos unirá em oração muitas outras vezes, em muitas outras viagens, cumprindo o Ide de Jesus”, disse o pastor Marcos Grava, coordenador geral do grupo.
Com informações JMM
Padre não deixa evangélico ser sepultado em cemitério católico
A família precisou encontrar outro local para sepultar o corpo do luterano
Padre não deixa evangélico ser sepultado em cemitério católico
O corpo de um pastor luterano foi impedido de ser sepultado junto com o de sua esposa e sogra pois o cemitério em que elas foram enterradas é católico e como ele não comungava da mesma fé, precisou ser enterrado em outro lugar.O caso aconteceu em Poço das Antas, Rio Grande do Sul, o pastor Ireneu Wasen, 60 anos, faleceu em um acidente de carro na rodovia Tabaí- Lageado (BR-386). Sua esposa Eunice Teresinha Ely, 58, e a sogra Carmelita Maria Ely, 78, também estavam no carro e foram sepultadas no cemitério da cidade.
Mas o padre João Paulo Schäfer, responsável pela paróquia e pelo cemitério, não autorizou o sepultamento do pastor naquele lugar e avisou a família que ele precisaria ser enterrado em outro cemitério, fora da cidade.
“É uma norma da igreja que não podemos quebrar. Só podemos sepultar em nosso cemitério pessoas católicas que contribuem e estejam em dia com a taxa anual. Expliquei isso para a família e eles entenderam” disse o padre.
A cunhada do pastor, Elizabete Flach, disse que a decisão foi angustiante. “Foi uma espera angustiante. A filha queria muito que os pais fossem enterrados no mesmo local”, declarou.
A família então teve que enterrar o pastor em sua cidade natal, Teutônia, também no Rio Grande do Sul. Eunice e Carmelita residiam em Porto Alegre e estavam em Poço das Antas para passar o feriado de 2 de novembro.
Com informações Clic RBS
Em resposta à reportagem do Domingo Espetacular, Pastor Silas Malafaia afirma que Universal investiu R$ 1 bilhão na Record para a glória de satanás
“Não to aqui pra falar mal de igrejas, porque lá na Universal tem gente salva, que teme a Deus”, disse Malafaia, que numa menção aos crentes da Igreja de Beréia, que consultavam as escrituras em cada situação disse que “você não pode engolir o que um líder fala, porque ele não é absoluto”.
O Pastor Silas Malafaia afirmou na sequência que a emissora do Bispo Edir Macedo foi comprada com dinheiro dos fiéis. “A Record foi comprada com dinheiro de dízimos e ofertas. Nos últimos quatro anos a Universal investiu mais de R$ 1 bilhão na Record, para que ela crescesse, fosse grande. Agora me diz: quando foi que você viu na Rede Record, em horário nobre, às 22h00, uma programação para exaltar a Deus?”, questiona Malafaia.
Do ponto de vista do Pastor, a atitude da emissora pode ter sido um tiro no pé dos líderes da IURD: “Eles ridicularizam o movimento pentecostal, mas vão acabar sendo atingidos de tão trouxas que são”.
“O que é que tem nessa TV? Lascívia, homossexualismo, adultério, prostituição, safadeza, roubalheira, mau-caratismo… Esses caras estão loucos!”, esbraveja Silas Malafaia.
Inconformado com a reportagem, ele se dirige aos fiéis da IURD questionando o destino dos dízimos e ofertas: “Como você pode dar dízimos e ofertas num lugar que o dinheiro está sendo usado para fazer uma TV para profanar? Como pode uma igreja ter uma emissora de televisão para a glória de Satanás?
Segundo Malafaia, Edir Macedo tomou essa atitude para evitar que os fiéis da Universal não saiam da denominação. “Ele fez isso porque está desesperado. Tá com medo de perder o povo dele para as igrejas neo-pentecostais. Macedo não é inocente”, encerra o Pastor Silas.
Assista ao vídeo na íntegra:
Cruzada Vida Vitoriosa para Você com Silas Malafaia em Fortaleza
O pastor Silas Malafaia e alguns cantores estarão presentes na capital cearense para duas noites de louvor e ensinamentos
Cruzada Vida Vitoriosa para Você com Silas Malafaia em Fortaleza
Fortaleza será a próxima cidade a receber o evento Vida Vitoriosa para Você que acontecerá nos dias 19 e 20 de novembro às 19h e terá a participação de diversos cantores evangélicos e também do pastor Silas Malafaia.A cidade foi escolhida por ser uma das três maiores da região nordeste, com uma população de mais de 2,4 milhões de habitantes.
Além disso, a capital cearense também possui características que precisam de uma atenção especial das autoridades e da Igreja: índices altos de violência e de exploração sexual infantil, conforme mostram os dados do Mapa da Violência 2011, do Instituto Sangari, e de pesquisas realizadas pela Coordenadoria da Criança e do Adolescente de Fortaleza.
O pastor Silas Malafaia acredita que essa realidade pode ser mudada com a palavra de Deus. “Acreditamos que podemos contribuir para mudar esse quadro ao levarmos para lá uma palavra profética, a fim de resgatar pessoas e mostrar-lhes que somente em Cristo é possível uma vida com novos conceitos e valores.”
A organização espera reunir cerca de 200mil pessoas nos dois dias. Cada culto terá a duração de 2h30 e terá a apresentação dos cantores Nani Azevedo, Eyshila, Jozyanne, Davi Sacer, Pierre Onassis, Danielle Cristina e Marco Aurélio.
Muçulmano entrega a vida a Jesus de cura milagrosa.
Segundo testemunhou à revista Charisma, sua resposta não veio de Alá, mas de Jesus. “Uma luz entrou no quarto do hospital. Era como o contorno de uma pessoa. Eu não podia ver o rosto porque havia muita luz saindo dessa pessoa”, descreve Siddiki. ”Ele falava sem abrir a boca… e disse: ‘Eu sou o Deus dos cristãos. Eu sou o Deus de Abraão, Isaac e Jacó’. Sabia perfeitamente quem era. Quando percebi o que acontecia, estava acordado e as úlceras começaram a diminuir. Não havia explicação, pois na noite anterior os médicos haviam me deixado para morrer. Ainda não acharam uma explicação para o caso. Mas eu sei que o nome dele é Jesus”.
Os muçulmanos reconhecem Jesus como profeta, mas não como Filho de Deus. Depois de curado, saiu do hospital ainda confuso. Ele ainda precisava descobrir a verdade. Os médicos não entenderam o que aconteceu, mas não acreditavam nele. Siddiki foi liberado do hospital e logo ocorreu outro milagre.
“Lembro-me que na manhã seguinte era domingo eu acordei às 6 horas da manhã. Não sei dizer por que, mas quando liguei a televisão estava escrito na tela: “Jesus é o Filho de Deus?”. Coincidência? Eu penso que não. Sozinho na minha sala… em frente ao aparelho de TV, em lágrimas pedi a Jesus para ser o Senhor da minha vida. O fato de que Ele curou um muçulmano numa sexta-feira e o salvou no domingo mostra como é grande o Seu amor e sua misericórdia”, relata emocionado.
Siddiki comprou uma Bíblia e leu-a de capa a capa. Logo percebeu quem era o Jesus que cura. “Ele ama os muçulmanos e morreu pelos muçulmanos. Porque Deus amou o mundo e isso inclui todo mundo mesmo. Jesus morreu por todos”. Hoje ele segura uma foto mostrando o estado em que estava. Ainda possui pequenas cicatrizes daqueles ferimentos. Mesmo que a diferença mais significativa não seja física, é extremamente visível. Siddiki agora é um cristão.
Nascido no Paquistão, filho de mãe indiana e pai egípcio, que se orgulhava em ser descendente de um amigo íntimo do profeta Maomé, sua conversão lhe custou muito. Foi rejeitado pela família e amigos. Pouco tempo depois, Anita, sua esposa, também foi curada milagrosamente de esclerose múltipla. Juntos, eles têm ministrado cura a muitas pessoas.
Desde sua experiência tremenda em 1987, Siddiki passou a dedicar todo seu tempo ao Senhor. Hoje tem um ministério de ensino, usando televisão, rádio e faz campanhas, inclusive fora do seu país. Milhares de pessoas têm tomado uma decisão de seguir Jesus como resultado destas campanhas.
Ele entende que há esperança para todos os envolvidos no conflito entre israelenses e palestinos no Oriente Médio. Afirma que os soldados no campo de batalha estão sendo enganados e são cegos espiritualmente.
Assim como Deus o chamou para ser um obreiro, acredita que o Senhor ainda procura por mais trabalhadores. Ele encerra dizendo que ainda há muito para ser feito e a Igreja Ocidental não pode perder o foco. “As nações muçulmanas são a sua seara. Estas são pessoas que Jesus morreu”.
Os muçulmanos reconhecem Jesus como profeta, mas não como Filho de Deus. Depois de curado, saiu do hospital ainda confuso. Ele ainda precisava descobrir a verdade. Os médicos não entenderam o que aconteceu, mas não acreditavam nele. Siddiki foi liberado do hospital e logo ocorreu outro milagre.
“Lembro-me que na manhã seguinte era domingo eu acordei às 6 horas da manhã. Não sei dizer por que, mas quando liguei a televisão estava escrito na tela: “Jesus é o Filho de Deus?”. Coincidência? Eu penso que não. Sozinho na minha sala… em frente ao aparelho de TV, em lágrimas pedi a Jesus para ser o Senhor da minha vida. O fato de que Ele curou um muçulmano numa sexta-feira e o salvou no domingo mostra como é grande o Seu amor e sua misericórdia”, relata emocionado.
Siddiki comprou uma Bíblia e leu-a de capa a capa. Logo percebeu quem era o Jesus que cura. “Ele ama os muçulmanos e morreu pelos muçulmanos. Porque Deus amou o mundo e isso inclui todo mundo mesmo. Jesus morreu por todos”. Hoje ele segura uma foto mostrando o estado em que estava. Ainda possui pequenas cicatrizes daqueles ferimentos. Mesmo que a diferença mais significativa não seja física, é extremamente visível. Siddiki agora é um cristão.
Nascido no Paquistão, filho de mãe indiana e pai egípcio, que se orgulhava em ser descendente de um amigo íntimo do profeta Maomé, sua conversão lhe custou muito. Foi rejeitado pela família e amigos. Pouco tempo depois, Anita, sua esposa, também foi curada milagrosamente de esclerose múltipla. Juntos, eles têm ministrado cura a muitas pessoas.
Desde sua experiência tremenda em 1987, Siddiki passou a dedicar todo seu tempo ao Senhor. Hoje tem um ministério de ensino, usando televisão, rádio e faz campanhas, inclusive fora do seu país. Milhares de pessoas têm tomado uma decisão de seguir Jesus como resultado destas campanhas.
Ele entende que há esperança para todos os envolvidos no conflito entre israelenses e palestinos no Oriente Médio. Afirma que os soldados no campo de batalha estão sendo enganados e são cegos espiritualmente.
Assim como Deus o chamou para ser um obreiro, acredita que o Senhor ainda procura por mais trabalhadores. Ele encerra dizendo que ainda há muito para ser feito e a Igreja Ocidental não pode perder o foco. “As nações muçulmanas são a sua seara. Estas são pessoas que Jesus morreu”.
Pm Cristão.
Em Junho de 1986, entrou para as “Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar”, a ROTA, a mais temida equipe de policiamento de São Paulo, após sua equipe ter matado dois bandidos e prendido outros dois, libertando onze reféns que estavam em cativeiro. Nessa época, por falta de recursos, a ROTA possuía apenas três viaturas.
“Sou um para-raio. Tudo acontece comigo”, afirma o tenente-coronel, que lembra cada circunstância de confronto. Em Setembro de 1988, trocou tiros com um ladrão que havia roubado um taxi e o matou: “Ele reagiu e morreu”, conta tranquilo. A Justiça arquivou 19 processos contra Telhada e o absolveu nos outros. “Não mereço essa fama. Não sou pistoleiro”, conta ele, que ficou “famoso” justamente por se envolver em sete casos com morte em 1989 e outros cinco em 1990, ano em que tomou o primeiro tiro, no braço, em um tiroteio com bandidos.
Único oficial da PM de São Paulo a ter a Cruz de Mérito Pessoal de Ouro, Telhada foi transferido 28 vezes, e foi preso outras oito por descumprir o regulamento interno da corporação. Isso, além da coleção de outras medalhas conquistadas por sua dedicação ao trabalho.
Ele conta que viveu experiências sobrenaturais nos anos de trabalho como policial. Um dia, em perseguição a bandidos na zona norte da capital paulista, atingiu e socorreu um dos envolvidos: “Subimos no canteiro central. Quando descemos, estávamos do lado deles”. Após a reação do bandido, que atirou contra os policiais, Telhada conta que fez o possível para detê-lo: “eu pensei: ‘Ele não vai escapar’. Eu olhava para o lado e via o Gomes, meu parceiro. Quando cheguei, vi o Gomes baleado e perguntei: ‘Quando isso ocorreu se você estava do meu lado o tempo todo?’ E ele me respondeu: ‘Se o senhor me viu, não era eu. Era um anjo que estava ao seu lado’. A Bíblia diz que o Senhor acampa seus anjos ao redor daquele que Ele ama. Naquele dia, um anjo do Senhor estava ao meu lado”.
Quando levou o segundo tiro em confronto com bandidos, uma confusão quase o fez perder o movimento da mão direita. “Não atirei. Não sabia se era um bandido ou se era um mendigo. Segurei o cano de sua arma e ele o da minha. Rolamos no chão, e ele acertou a minha mão. Ele se assustou e eu atirei quatro vezes”.
Afastado das ruas para tratamento psicológico, um coronel o procurou e disse: “Telhada, você é um homem perigoso. Onde você chega, a tropa fica ouriçada e começa a trabalhar”. Em 2004, quase foi expulso da polícia, sob acusação de fazer bico como segurança do apresentador Gugu: “Sempre fiz bico, mas não sou ladrão nem vagabundo”, conta.
Em 2009, uma mudança na Secretaria de Segurança Pública, fez com que o Telhada fosse colocado como Comandante da Rota. “Você pode elevar ou acabar com o nosso comando. Depende de sua atitude” falou o novo secretário, Antonio Ferreira Pinto. De lá para cá, a ROTA tem sido bastante assertiva no combate ao crime organizado, recebendo muitos elogios. O secretário, convencido de que fez a melhor escolha, conta: “Foi um grande acerto”.
Em 2010, outro milagre, ao sobreviver ao atentado em que bandidos dispararam contra ele onze vezes, e erraram todas. Agora, por força da lei, terá que se aposentar. Seu filho, tente Rafael Telhada, com 25 anos de idade, continuará a história da família na PM: Rafael já se envolveu em dois tiroteios com morte. O pai, afirma que vai lançar um livro e que vai sentir saudade: “Adoro isso aqui. Vou lançar um livro sobre a ROTA e, talvez, entrar para a política. Não convivo com fantasmas. Quem gosta de matar, tem de se tratar. Tive ótimos policiais que acabaram vendo fantasmas, acabaram na sarjeta, na bebida”.
“Sou um para-raio. Tudo acontece comigo”, afirma o tenente-coronel, que lembra cada circunstância de confronto. Em Setembro de 1988, trocou tiros com um ladrão que havia roubado um taxi e o matou: “Ele reagiu e morreu”, conta tranquilo. A Justiça arquivou 19 processos contra Telhada e o absolveu nos outros. “Não mereço essa fama. Não sou pistoleiro”, conta ele, que ficou “famoso” justamente por se envolver em sete casos com morte em 1989 e outros cinco em 1990, ano em que tomou o primeiro tiro, no braço, em um tiroteio com bandidos.
Único oficial da PM de São Paulo a ter a Cruz de Mérito Pessoal de Ouro, Telhada foi transferido 28 vezes, e foi preso outras oito por descumprir o regulamento interno da corporação. Isso, além da coleção de outras medalhas conquistadas por sua dedicação ao trabalho.
Ele conta que viveu experiências sobrenaturais nos anos de trabalho como policial. Um dia, em perseguição a bandidos na zona norte da capital paulista, atingiu e socorreu um dos envolvidos: “Subimos no canteiro central. Quando descemos, estávamos do lado deles”. Após a reação do bandido, que atirou contra os policiais, Telhada conta que fez o possível para detê-lo: “eu pensei: ‘Ele não vai escapar’. Eu olhava para o lado e via o Gomes, meu parceiro. Quando cheguei, vi o Gomes baleado e perguntei: ‘Quando isso ocorreu se você estava do meu lado o tempo todo?’ E ele me respondeu: ‘Se o senhor me viu, não era eu. Era um anjo que estava ao seu lado’. A Bíblia diz que o Senhor acampa seus anjos ao redor daquele que Ele ama. Naquele dia, um anjo do Senhor estava ao meu lado”.
Quando levou o segundo tiro em confronto com bandidos, uma confusão quase o fez perder o movimento da mão direita. “Não atirei. Não sabia se era um bandido ou se era um mendigo. Segurei o cano de sua arma e ele o da minha. Rolamos no chão, e ele acertou a minha mão. Ele se assustou e eu atirei quatro vezes”.
Afastado das ruas para tratamento psicológico, um coronel o procurou e disse: “Telhada, você é um homem perigoso. Onde você chega, a tropa fica ouriçada e começa a trabalhar”. Em 2004, quase foi expulso da polícia, sob acusação de fazer bico como segurança do apresentador Gugu: “Sempre fiz bico, mas não sou ladrão nem vagabundo”, conta.
Em 2009, uma mudança na Secretaria de Segurança Pública, fez com que o Telhada fosse colocado como Comandante da Rota. “Você pode elevar ou acabar com o nosso comando. Depende de sua atitude” falou o novo secretário, Antonio Ferreira Pinto. De lá para cá, a ROTA tem sido bastante assertiva no combate ao crime organizado, recebendo muitos elogios. O secretário, convencido de que fez a melhor escolha, conta: “Foi um grande acerto”.
Em 2010, outro milagre, ao sobreviver ao atentado em que bandidos dispararam contra ele onze vezes, e erraram todas. Agora, por força da lei, terá que se aposentar. Seu filho, tente Rafael Telhada, com 25 anos de idade, continuará a história da família na PM: Rafael já se envolveu em dois tiroteios com morte. O pai, afirma que vai lançar um livro e que vai sentir saudade: “Adoro isso aqui. Vou lançar um livro sobre a ROTA e, talvez, entrar para a política. Não convivo com fantasmas. Quem gosta de matar, tem de se tratar. Tive ótimos policiais que acabaram vendo fantasmas, acabaram na sarjeta, na bebida”.
Nem da Rocinha fazia cultos com pastores.
Nem, que entrou para o tráfico quando sua filha, recém-nascida precisava de tratamento médico caro, acredita ser bom pai. “Pergunto a meus filhos todo dia se foram à escola. Sei que dizem que entrei no tráfico por causa da minha filha. Ela tinha 10 meses e uma doença raríssima, precisava colocar cateter, um troço caro, e o Lulu (ex-chefe) me emprestou o dinheiro. Mas prefiro dizer que entrei no tráfico porque entrei. E não compensa”, relata o traficante que tem 7 filhos: “dois me adotaram. Me chamam de pai e pedem minha benção”, e defende-se das acusações de violência: “Não sou o bandido mais perigoso do Rio”.
Mostrando um raciocínio crítico incomum, Nem conta à jornalista sua admiração pelo ex-presidente Lula. “Ele foi quem mais combateu o crime com mais sucesso, por causa do PAC da Rocinha. Meu ídolo é o Lula, adoro o Lula. Cinquenta dos meus homens saíram do tráfico para trabalharem nas obras. Sabe quantos voltaram para o crime? Nenhum. Porque viram que tinham trabalho e futuro na construção civil”, afirma.
Sobre as políticas de segurança do Estado do Rio de Janeiro, disse admirar o secretário José Mariano Beltrame: “Um dos caras mais inteligentes que já vi. Se tivesse mais caras assim, tudo seria melhor”.
Aparentando cansaço da vida que levava, contou que estimulava os que queriam largar o crime. “Bom é poder ir à praia, ao cinema, passar com a família sem medo de ser perseguido ou morto. Queria dormir em paz, levar meu filho ao zoológico. Tenho medo de faltar aos meus filhos. Quero pagar minha dívida com a sociedade”, afirmou Nem, que complementou o raciocínio afirmando que não negocia crack pois essa droga destrói pessoas, famílias e toda a comunidade: “Conheço pessoas que usam cocaína há 30 anos e funciona, mas com o crack, as pessoas assaltam e roubam, tudo na frente. Não negocio crack e proíbo na Rocinha. Eu digo a todos meus que estão no tráfico: a hora é agora. Quem quiser se recuperar, vai para a igreja e se entrega para pagar o que deve e se salvar”.
Defendendo a legalização da Maconha, como forma de acabar com o tráfico, Nem afirmou que em pouco tempo, a legalização ocorrerá: “Acho que em menos de 20 anos a maconha vai ser liberada no Brasil. Nos Estados Unidos, está quase. Já pensou quanto as empresas iam lucrar? Iam engolir o tráfico”. Ele também defendeu a instalação das UPP’s nos morros cariocas, que segundo ele, foi excelente. “O Rio precisava de um projeto assim. A sociedade tem razão em não suportar bandidos descendo armados do morro para assaltar no asfalto e depois voltar. Aqui na Rocinha não tem roubo de carro, ninguém rouba nada, às vezes, uma moto ou outra. Não gosto de ver bandido com um monte de arma pendurada, fantasiado. A UPP é um projeto excelente, mas tem problemas. Imagina os policiais mal remunerados, mesmo os novos, controlando todos os becos de uma favela. Quantos não vão aceitar R$ 100 para ignorar uma boca de fumo?” questiona.
Em sua matéria, a jornalista conta que ao encontrar o traficante, ele conversava com um pastor e pedia que ele o mantivesse informado sobre um rapaz que tinha tido uma recaída: “Pegou ele, Pastor? Não pode desistir. Caraca, ele estava limpo, sem droga, tinha encontrado um emprego… Me fala depois”. Sobre a recuperação das comunidades, Nem defende a ação da igreja, que segundo ele, nunca deve desistir de ninguém: “A igreja não pode desistir de nunca de recuperar alguém”.
Mostrando um raciocínio crítico incomum, Nem conta à jornalista sua admiração pelo ex-presidente Lula. “Ele foi quem mais combateu o crime com mais sucesso, por causa do PAC da Rocinha. Meu ídolo é o Lula, adoro o Lula. Cinquenta dos meus homens saíram do tráfico para trabalharem nas obras. Sabe quantos voltaram para o crime? Nenhum. Porque viram que tinham trabalho e futuro na construção civil”, afirma.
Sobre as políticas de segurança do Estado do Rio de Janeiro, disse admirar o secretário José Mariano Beltrame: “Um dos caras mais inteligentes que já vi. Se tivesse mais caras assim, tudo seria melhor”.
Aparentando cansaço da vida que levava, contou que estimulava os que queriam largar o crime. “Bom é poder ir à praia, ao cinema, passar com a família sem medo de ser perseguido ou morto. Queria dormir em paz, levar meu filho ao zoológico. Tenho medo de faltar aos meus filhos. Quero pagar minha dívida com a sociedade”, afirmou Nem, que complementou o raciocínio afirmando que não negocia crack pois essa droga destrói pessoas, famílias e toda a comunidade: “Conheço pessoas que usam cocaína há 30 anos e funciona, mas com o crack, as pessoas assaltam e roubam, tudo na frente. Não negocio crack e proíbo na Rocinha. Eu digo a todos meus que estão no tráfico: a hora é agora. Quem quiser se recuperar, vai para a igreja e se entrega para pagar o que deve e se salvar”.
Defendendo a legalização da Maconha, como forma de acabar com o tráfico, Nem afirmou que em pouco tempo, a legalização ocorrerá: “Acho que em menos de 20 anos a maconha vai ser liberada no Brasil. Nos Estados Unidos, está quase. Já pensou quanto as empresas iam lucrar? Iam engolir o tráfico”. Ele também defendeu a instalação das UPP’s nos morros cariocas, que segundo ele, foi excelente. “O Rio precisava de um projeto assim. A sociedade tem razão em não suportar bandidos descendo armados do morro para assaltar no asfalto e depois voltar. Aqui na Rocinha não tem roubo de carro, ninguém rouba nada, às vezes, uma moto ou outra. Não gosto de ver bandido com um monte de arma pendurada, fantasiado. A UPP é um projeto excelente, mas tem problemas. Imagina os policiais mal remunerados, mesmo os novos, controlando todos os becos de uma favela. Quantos não vão aceitar R$ 100 para ignorar uma boca de fumo?” questiona.
Em sua matéria, a jornalista conta que ao encontrar o traficante, ele conversava com um pastor e pedia que ele o mantivesse informado sobre um rapaz que tinha tido uma recaída: “Pegou ele, Pastor? Não pode desistir. Caraca, ele estava limpo, sem droga, tinha encontrado um emprego… Me fala depois”. Sobre a recuperação das comunidades, Nem defende a ação da igreja, que segundo ele, nunca deve desistir de ninguém: “A igreja não pode desistir de nunca de recuperar alguém”.
Assinar:
Postagens (Atom)