A primeira assembleia de constituição da Associação Brasileira de Comunicação Cristã (ABCC) aconteceu na quarta-feira, 9/2, em São Paulo, com a presença de diversos profissionais e empresários de comunicação evangélicos. Além da constituição da entidade, a reunião teve como objetivo discutir a atual condição da mídia e dos comunicadores cristãos, bem como propor a linha de atuação que norteará os trabalhos da ABCC e propostas de representação da classe empresarial e profissional.
Dentre as atividades a serem desenvolvidas pela associação estão: promover qualificação técnica e profissional; promover consultoria e suporte jurídico, fiscal e de projetos; promover a ética no meio; promover questionamentos, debates, treinamentos, workshops e pesquisas, com objetivo de fortalecer e capacitar o setor midiático, muitas vezes fragilizado e desestruturado. Tudo isso voltado para profissionais de comunicação cristãos – que trabalham na mídia gospel e tradicional –, profissionais das mídias denominacionais, pastores comunicadores, empresários e veículos de comunicação evangélicos.
O surgimento da ABCC vem ao encontro de interesses destes grupos profissionais e empresariais, que em sua grande maioria ficavam isolados e dispersos, sem auxílio para suas diversas dificuldades na carreira e de gestão nos negócios de comunicação. A associação nasce, portanto, como suporte e instrumento agregador para o setor e com a missão de alertar os que estão usando a mídia cristã de forma equivocada.
“Nosso maior interesse e objetivo é fortalecer os profissionais e as mídias cristãs, para que eles possam continuar prestando bons serviços para proclamação do Reino”, resumiu Eduardo Berzin, eleito presidente da ABCC, para o biênio 2011/2013.
Além de atividades voltadas à comunidade profissional e empresarial, a ABCC também irá proporcionar visibilidade para o segmento evangélico – cada vez mais crescente e constituído por consumidores de notícias de seu interesse, além de produtos e serviços de toda espécie. Esse grupo forma parte significativa da população brasileira, distribuídas em todas as profissões e atividades, classe social, política, acadêmica etc. e é alvo das empresas, prestadores de serviços e agências de publicidade que não conseguem comunicar-se ou aproximar-se dele de forma adequada, uma vez que não o conhece, pois é influenciado e transita pelas mais diferentes nuances eclesiásticas.
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