
Em agosto de 2008, pouco antes da parada gay de Belfast, Irlanda do Norte, um anúncio de uma página trazia a manchete “A palavra de Deus contra a Sodomia” e fazia uma convocação para uma manifestação pacífica contra a prática.
A igreja Presbiteriana Sundown Free, que pagou o anúncio, entrou com uma ação judicial contra a decisão da ASA que decretou que a peça publicitária não poderia ser veiculada daquela forma.
Argumentando que a ASA interpretou mal a citação do anúncio, a igreja explicou que a frase foi tirada do Livro de Levítico e que classifica atos homossexuais como abominação.
Na decisão que saiu essa semana, o juiz decretou que a decisão da ASA interfere no direito de expressão da igreja, que estaria coberta por um artigo da Convenção Europeia de Direitos Humanos que assegura a expressão de posições que choquem ou causem ofensas.
O juiz também observou que o anúncio não continha qualquer exortação à violência e deixava claro que qualquer ato de antagonismo contra homossexuais era inaceitável e injustificável.
Contente com a sentença, o reverendo David McIlveen, da igreja Sundown Free, considerou a decisão “histórica”. “As pessoas podem citar a Bíblia e essa é a liberdade que buscávamos”, disse ele.
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