Em viagem a Terra Santa, 25 dos 33 chilenos que foram resgatados depois de mais de dois meses presos na mina San José fizeram uma peregrinação pelas ruas de Jerusalém acompanhados de suas mulheres e mães. Eles percorreram na semana passada os passos de Jesus na Via Sacra e rezarem no Santo Sepulcro de Jerusalém para agradecer o milagre de seu resgate.
O grupo percorreu as nove primeiras estações da Via Sacra, que começa onde Jesus foi condenado à morte, até chegarem à praça da Igreja do Santo Sepulcro, na qual foram recebidos com aplausos pelos turistas e religiosos que estavam no local.
Com muita emoção os mineiros e suas famílias se inclinaram diante da pedra da unção, entoaram um Pai Nosso e uma Ave Maria no Monte Calvário, no interior da Basílica, e tocaram a pedra na qual se acredita que esteve cravada a cruz.
“Nós clamamos a um Deus vivo e Ele nos respondeu e nos presenteou com todas estas viagens para diferentes países do mundo. Ele nos resgatou e tomou o domínio de todo o aparato de salvação. É um Deus que responde à oração, que tem ouvidos, que escuta o pecador”, disse José Henríquez, o “guia espiritual” do grupo.
O ministro de Turismo israelense, Stas Misezhnikov, foi o anfitrião do grupo e os acompanhou durante os oito dias que estiveram na Terra Santa. Eles conheceram os bairros –muçulmano e judeu– da Cidade Antiga até chegarem ao Muro das Lamentações, onde foram recebidos por Shmuel Rabinovitch, rabino do local mais sagrado para o judaísmo.
Usando quipás, os mineiros escreveram mensagens de agradecimento e desejos que colocaram nas fendas das pedras do Muro. Aonde iam eram recebidos com alegria pelos transeuntes, muitos dos quais queriam tirar fotos com os chilenos ao saberem de quem se tratava.
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