O chamado à santidade
(I Pedro 1.15,16)“Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo”.
Hoje em dia não é muito comum ouvirmos sermões sobre santidade. Este assunto tem ficado um pouco na prateleira de alguns líderes e de algumas Igrejas. Falar sobre santidade requer uma mudança de atitude, tanto de quem fala quanto dos que ouvem.
Deus é uma pessoa (Ele não é uma energia) e possui qualidades, atributos que expressam o seu ser: Bondade, amor, retidão, conhecimento, sabedoria, justiça, santidade e tantos outros. Logo, para entendermos o que é ser santo, devemos olhar para a fonte de toda santidade, Deus. O texto nos ensina que Deus é Santo (Sede santos, porque eu sou santo).
A palavra santo no A.T é de origem hebraica (qadosh) – qualidade daquilo que está intimamente ligado ao sagrado ou que foi admitido no âmbito do sagrado por meio de rito divino ou de ato público de culto. Tem a conotação daquilo que é distinto do que é comum ou profano tem a ver com o sagrado de Deus.
A palavra santo no N.T é de origem grega (hagios) – O conceito neotestamentário da santidade é mais bem entendido na pessoa do Espírito Santo. A esfera apropriada daquilo que é santo no N.T não é ritual, mas, sim, a profética. O sagrado já não pertence a coisas, a lugares ou ritos, mas, sim, às manifestações da vida que o Espírito produz.
A verdade é que Deus nos chama a santidade e se coloca como o padrão a ser seguido. Mas como entender e obedecer este chamado a santidade?
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