Mairi Gospel

sábado, 23 de abril de 2011

Prontos a morrer, não a pecar

 
Prontos a morrer, não a pecar
Referência: Daniel 3.1-30

INTRODUÇÃO

1. A sede pelo poder pode tornar você cego e louco – Nabucodonosor era um homem embriagado pelo poder. Ficou cego pelo fulgor da sua própria glória. Não se contentou em ser rei de reis, em ser o maior rei da terra. Ele quer ser deus, quer ser adorado.
2. Cuidado com a síndrome de dono do mundo – Não se contentou em ser a cabeça de ouro (capítulo). Agora constrói uma estátua toda de ouro de 30 metros de altura e ordena que todos os súditos do seu rei a adorem. Este rei megalomaníaco quer ser o centro do mundo.
3. O poder dos tiranos esbarra-se na fidelidade dos servos de Deus – O poder dos tiranos e dos déspotas sempre encontra seu limite em pessoas fiéis a Deus. Os três jovens hebreus são uma nota dissonante no meio daquela sinfonia de servilismo. Eles são intransigentes, inconformistas. A verdade é inegociável. Não transigem com os absolutos de Deus. Não vendem a consciência. Preferem a morte que a infidelidade a Deus. Estão prontos a morrer, não a pecar.
4. Este capítulo pode ser dividido em cinco partes:

I. A PROVA – V. 1-7

1. Os perigos da síndrome de querer ser Deus – v. 1-5
• Nabucodonosor não se contentou em ser rei de reis, ele quis ser Deus.
• Diante da revelação da soberania e triunfo de Deus na história (capítulo 2), em vez de se humilhar, exaltou-se.
• Ele institui o culto de si mesmo e a adoração de seus deuses e ordena a todos os súditos a se prostrarem e adorarem.
• Ele escraviza as consciências e usa a religião para consolidar a política.
2. As barbáries da religião totalitária – v. 6-7
• A religião totalitária exige a lealdade das pessoas pela força. Não conquista os corações, obriga as consciências. As pessoas se dobram por medo e não por devoção. É a religião do terror e não do amor.
• Estabelece uma pena para a desobiência, a morte.
• Estabelece um método para matar, a fornalha ardente.
• Nabucodonor institui uma inquisição bárbara, uma adoração compulsória, uma religião opressora.
• Quando a religião se desvia da verdade torna-se o braço da intolorância e da truculência.

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