Muitos blogs e comunidades virtuais formadas por homossexuais cristãos estão usando o cyber espaço para harmonizar o cristianismo com suas práticas sexuais.
Devido aos debates entre pastores como Silas Malafaia e Marcos Feliciano que usam as redes sociais e também a TV para se posicionar contra as decisões sobre a união entre pessoas do mesmo sexo esses grupos de blogueiros conversam sobre esse “preconceito” dos líderes e lançam campanhas com posicionamentos políticos e também compartilham mensagens, trechos de filmes, vídeos e entrevistas compostas pelos membros do grupo.
Um frequentador desses grupos postou um texto falando sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal que aconteceu na última quinta-feira, 5, dando aprovação para que o Brasil passe a realizar a união civil entre homossexuais e também falando da hashtag que surgiu no Twitter com as palavras #todoscrentechora onde muitos internautas ofendiam e debochavam dos evangélicos e de pastores como os já citados que se manifestaram desaprovando a decisão do STF.
O texto é assinado por João Marinho e procura demonstrar os motivos para esse movimento no ciberespaço. Confira o texto retirado do site Gospel Gay:
Recentemente, nos trending topics do Twitter, a palavra-chave #todoscrentechora chegou entre as primeiras. Com certeza, algo a ver com a #uniaohomoafetiva – e foi a deixa para muitos acusarem os gays de preconceito contra evangélicos, ou ainda, de pagarem preconceito com preconceito.
Não digo que eu seja totalmente a favor da #todoscrentechora, pois, sim, conheço evangélicos esclarecidos – minha própria família, por exemplo – que apoiaram a decisão do Supremo. Ricardo Gondim é outro, que veio a público manifestar seu apoio ainda que colocando a cara a tapa frente a seus pares.
No entanto, por outro lado, é possível entender a reação de gays, lésbicas e de héteros que os apoiam. Graças a figuras como Silas Malafaia, Marco Feliciano, Júlio Severo, Rozangela Justino e outros, os homossexuais continuamente aviltados em um sem-número de audiências públicas na Câmara e no Senado, na internet, no rádio, na tevê.
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