Apesar da suspensão da presidente Dilma, o ministro da Educação planeja entregar o controverso material para alunos do ensino médio
O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou que kit anti-homofobia será reformulado e enviado a professores da rede pública de ensino até o fim deste ano. O anunciou foi feito aos jornalistas nesta sexta-feira, 27, na cidade de São Paulo.
Nessa data o material já havia sido suspenso pela presidente Dilma Rousseff depois da pressão que a bancada evangélica e católica fizeram no governo, ameaçando até convocar o Ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, para depor sobre seu enriquecimento atípico nos últimos quatro anos.
A decisão da presidente é que de agora em diante todo o assunto de ordem comportamental terá que passar por uma análise pela Secretaria-Geral da República.
Mas Haddad já está garantindo que os vídeos do projeto serão refeitos e distribuídos a professores do ensino médio. O ministro disse também que as mudanças no chamado “kit-gay” não vão onerar o estado, uma vez que o convênio firmado entre o MEC e as ONGs responsáveis pelo kit previa a possibilidade de alterações.
“O custo original de 1,8 milhão de reais inclui quantas reformulações forem necessárias.” O kit contém três vídeos e uma cartilha. Até agora, a produção envolveu gastos com pesquisa, produção e gravação dos vídeos, além da realização de seminários para treinamento de cerca de 200 pessoas no final de 2010.
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