Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: todo o que comete pecado é escravo do pecado. João 8:34.
Irmãos, vamos juntos analisar sobre a escravatura do pecado e como Deus em Cristo nos libertou. Todo ser humano que nasce neste mundo é uma criatura pobre e cega, ainda que possua todos os recursos deste mundo, no qual o seu curso o reprova para o céu. Todos são nascidos em pecado, cercados de pecadores, vivendo em uma constante atmosfera de fraqueza, enfermidade e imperfeição e com isso, não podemos formar senão os mais inadequados conceitos sobre a hediondez de pecado. Nenhum pecador dispõe de prumo para sondar o pecado, nem mesmo de uma medida pela qual possamos aquilatá-lo. O homem caído, não tem noção do quão vil é o pecado aos olhos de Deus, cujas obras são absolutamente perfeitas. Então irmãos, fixemos na mente, com firmeza, que o pecado é aquela coisa abominável a qual Deus aborrece e que Deus é “tão puro de olhos que não pode ver o mal”. Todos os pecadores sem a regeneração irão para um lugar onde nunca “morre o verme, nem o fogo se apaga”. Os perversos serão lançados no inferno. Os perversos serão lançados no inferno, e todas as nações que se esquecem de Deus. Onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga. Salmos 9:17 e Marcos 9:48.
Essas são, realmente, palavras tremendas, quando consideramos que foram escritas no Livro do Deus misericordiosíssimo! Nenhuma prova da amplidão do pecado é tão avassaladora e incontestável como a cruz da paixão de nosso Senhor Jesus Cristo, bem como toda a doutrina de sua substituição e expiação. Terrivelmente grave deve ser a culpa que não pode ser satisfeita por coisa alguma, senão pelo sangue do Filho de Deus. Pesadíssima deve ser a carga do pecado humano que fez Jesus gemer a suar gotas de sangue na agonia do Getsêmani, e clamar no Gólgota: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Mateus 27:46b.
O pecado é tão tênue que podemos ver isso até mesmo na tendência que os crentes têm de permitir que seus filhos se ocupem com práticas duvidosas, fechando os olhos para as inevitáveis conseqüências do amor ao dinheiro, falta de seriedade diante da tentação e a permissão de baixos padrões de vida cristã. Temo que não percebemos de modo suficiente a extrema sutileza da nossa doença de alma. O problema maior do ser humano é a sua alma. Ela é relutante aos propósitos de Deus. A alma sempre teve o desejo de ser independente, e ela é capaz de passar por cima de tudo e de todos para a realização de seus propósitos. Mas ela está doente. Toda a cabeça está doente, e todo o coração, enfermo. Isaías 1:5b.
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