O advogado ativista incentiva os jovens a promoverem a paz pelos meios de comunicação e redes sociais
Martin Luther King Jr. falou pela primeira vez sobre a morte do terrorista Osama Bin Laden, a declaração foi feita durante uma coletiva de imprensa que aconteceu no domingo, 22, após uma palestra na Convocação Ecumênica Internacional da Paz (CEIP), reunida em Kingston, Jamaica.
Para o filho de Luther King não era necessário ter matado o líder da Al Qaeda. “Os EUA tinham que reagir de alguma forma às ações horríveis de Bin Laden, mas matá-lo não era necessariamente a melhor alternativa.”
Ele acredita que as igrejas precisam fazer um trabalho melhor de promoção da paz e da não-violência. Para isso King Junior propõe que a paz comece dentro da casa de cada um, lembrando o exemplo que teve de seus pais. “Estou muito grato que minha mãe e meu pai incutiram em nós certos princípios e valores relacionados ao amor”, confessou.
Nas palavras do advogado ativista a paz não é um ideal inatingível, mas um caminho viável para pessoas e países resolverem seus conflitos. “Eu acredito que um dia o nosso povo, os seres humanos, vão olhar para trás e dizer que, em algum momento da história tivemos um comportamento arcaico, mas que a violência é coisa do passado. Nós sempre temos que mergulhar na verdade. Sabemos o que é certo e o que é errado.”
Encerrando seu discurso ele incentiva os jovens a promoverem a paz, tornando-a o foco nos meios de comunicação e nas redes sociais. “Temos de fazer deste mundo um lugar melhor. Temos que colocar no Twitter o que as pessoas estão fazendo. São os jovens que vão liderar essa luta. É sua vocação. Cada geração tem um chamado. Talvez o chamado desta geração seja um mundo pacífico.”
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