Elas já foram mais compridas e sóbrias. Hoje, as saias usadas por evangélicas seguem tendências da moda - podem ser justas ou soltinhas, de cintura alta, com rendas ou laços - e fazem sucesso nas igrejas de São Paulo. A advogada Mari Scarparo, 33, da Congregação Cristã de Caieiras (Grande SP), aprova o novo “look”. “Há uns dez anos, usávamos vestuário de ‘senhora’. Hoje, uso as mesmas roupas da igreja em audiências e me sinto melhor com esse estilo moderno.” A loja Monia é um exemplo dessa transformação. Inaugurada em 1978, passou a atender só evangélicos há cerca de dez anos. “Hoje, nossos produtos seguem tendências”, diz Alexandre Iones, um dos responsáveis. Na esteira desse mercado, a estilista Mara Jager, 33, montou há dois anos uma marca para evangélicas. “As saias estão menos compridas. A evangélica quer se sentir bem, mas sem excessos.”
Instaladas em bairros famosos pelo comércio de roupas, como o Brás e o Bom Retiro (centro de SP), a “moda evangélica” já adota estratégia agressiva de marketing. Uma das pioneiras, a Joyaly, está na quarta edição do concurso “Garota Joyaly” e vende para todo o Brasil. No Bom Retiro, o marketing começa na calçada - onde um panfleteiro tenta atrair evangélicas para sua loja. A estratégia acaba chamando a atenção de outras clientes. “Compro em loja evangélica, mas sou católica. Roupa bonita independe de religião”, diz Flavia Schmidt.
(Folha.com)
Nota: Não bastasse a pole dance gospel e a banalização da música sacra, está aí agora o “mundo” ditando a moda entre evangélicos. Quando os cristãos resolvem seguir “tendências” e não os princípios da Bíblia Sagrada, dá nisso. Cada vez mais discordo da máxima segundo a qual o Brasil é um país cristão. Mais da metade deste povo é idólatra; outros acham que podem batizar de “gospel” estilos musicas como o funk e o rap, e tudo bem; outros ainda defendem a homossexualidade como estilo de vida biblicamente defensável; multidões vão aos templos em busca de prosperidade financeira, estimuladas pelo discurso inflamado dos pregadores da tal teologia da prosperidade; mulheres “cristãs” querem saias encurtadas e roupas da “moda”; jovens “evangélicos” organizam baladas e as chamam de “cristodance”. Caminhasse hoje pela Terra, o que Jesus diria disso tudo? Repetiria a lição de Mateus 21:19? De uma coisa eu sei: Ele certamente seria chamado de “fundamentalista”.[MB]
Instaladas em bairros famosos pelo comércio de roupas, como o Brás e o Bom Retiro (centro de SP), a “moda evangélica” já adota estratégia agressiva de marketing. Uma das pioneiras, a Joyaly, está na quarta edição do concurso “Garota Joyaly” e vende para todo o Brasil. No Bom Retiro, o marketing começa na calçada - onde um panfleteiro tenta atrair evangélicas para sua loja. A estratégia acaba chamando a atenção de outras clientes. “Compro em loja evangélica, mas sou católica. Roupa bonita independe de religião”, diz Flavia Schmidt.
(Folha.com)
Nota: Não bastasse a pole dance gospel e a banalização da música sacra, está aí agora o “mundo” ditando a moda entre evangélicos. Quando os cristãos resolvem seguir “tendências” e não os princípios da Bíblia Sagrada, dá nisso. Cada vez mais discordo da máxima segundo a qual o Brasil é um país cristão. Mais da metade deste povo é idólatra; outros acham que podem batizar de “gospel” estilos musicas como o funk e o rap, e tudo bem; outros ainda defendem a homossexualidade como estilo de vida biblicamente defensável; multidões vão aos templos em busca de prosperidade financeira, estimuladas pelo discurso inflamado dos pregadores da tal teologia da prosperidade; mulheres “cristãs” querem saias encurtadas e roupas da “moda”; jovens “evangélicos” organizam baladas e as chamam de “cristodance”. Caminhasse hoje pela Terra, o que Jesus diria disso tudo? Repetiria a lição de Mateus 21:19? De uma coisa eu sei: Ele certamente seria chamado de “fundamentalista”.[MB]
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