Alguns rappers americanos estão ganhando destaque no cenário do hip hop gospel por usar em suas músicas mensagens calvinistas. Muitas dessas canções usam discursos de teólogos como John MacArthur, John Piper, CJ Mahaney, e outros.
Um desses cantores é o Curtis “Voice” Allen que no ano passado chegou a gravar um rap sobre o Catecismo de Heidelberg, importante documento e declaração de fé reformada criado em 1563.
Quem acompanha Voice nessa nova modalidade de “ministros do rap” é Lacrae, co-fundador da Reach Records (o selo dos rappers reformados) e líder do ministério Reach Life. Ele tem chamado atenção de meios seculares como a MTV e foi indicado ao Grammy este ano.
Mas eles não estão sozinhos, Trip Lee, Sahi Linne e Flame também fazem parte desse time e usam rimas rápidas e batidas para fazer sermões em forma de rap. Isso porque muitos já estão acostumados a pregar em suas igrejas.
O rap ainda não faz parte do louvor das igrejas reformadas, mas contam com o apoio de teólogos como D. A. Carson e Anthony Bradley.
Esse novo estilo pode estar influenciando rappers que não são cristãos a gravarem músicas sobre questões teológicas, como fez Rhymefest.
Mas engana-se quem pensa que esse moda de pastores/rappers é algo totalmente novo, pois Martinho Lutero, durante a Reforma Protestante, já usava rimas compassadas para ajudar as pessoas a memorizar os 10 mandamentos, o Credo apostólico e passagens bíblicas. Na época, Lutero declarou que isso “ajudava os mais jovens a se livrar da influência das músicas carnais e lhes dava algo de valor”.
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