“Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma.” (Sl 42:1)
Você está se encontrando com Deus? Que se passa durante seus encontros pessoais com Ele? Sua mente está tão preocupada com tantas atividades que você não pode concentrar-se com profundidade nas Escrituras e na oração?
A maioria de nós não tem experimentado a presença de Deus. Quando o tempo a sós com Deus se converte em uma formalidade vazia, a Escritura se converte num livro de regras que devem ser aplicadas mecanicamente, a oração se converte em uma lista de obrigações que Deus deve realizar para nós, e as dificuldades na vida se convertem em problemas que supostamente Deus deve resolver para nós.
Nunca consideramos que Deus quer em primeiro lugar que nós o escutemos na oração, em vez de falarmos sem parar. E, em nossa busca de regras fixas na bíblia, nos esquecemos que Deus quer mesmo é nos falar através das Escrituras.
Quando falamos da presença de Deus, muitos de nós esbarramos numa parede. A experiência de encontrar-se com Deus requer muita sensibilidade espiritual – uma “pedra de tropeço”, é isso que significa essa presença para aqueles que estão daltônicos espiritualmente pelos efeitos da cultura moderna com suas atrações fascinantes, materialistas e por nossa própria falta de cuidado com nossa espiritualidade, nossa preguiça em manter uma disciplina devocional vital.
Temos conhecimento acerca de Deus, porém não o experimentamos de uma maneira vibrante. É como aquelas pessoas que são daltônicas de nascimento e não valorizam as cores, pois não as distinguem, da mesma maneira nós valorizamos menos o que não experimentamos.
Essa cegueira, pode ser muito sutil, por isso, necessitamos fazer uma pausa e considerar se está acontecendo isso conosco. Deter-nos por um instante e perguntar-nos: será que tenho visto e escutado bem o Senhor?
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