A crença no paraíso ou na vida após a morte é um “conto de fadas”, disse o renomado físico Stephen Hawking, 69, em entrevista ao jornal britânico The Guardian, na edição do último domingo (15). “Eu considero o cérebro como um computador que vai parar de trabalhar quando seus componentes falharem. Não há paraíso ou vida após a morte para computadores que quebram. Isso é um conto de fadas para pessoas que têm medo do escuro”, opinou. O tema já foi abordado em um de seus últimos livros, The Grand Design (2010), no qual ele desenvolve a ideia de que não há necessidade de um grande criador para explicar a existência do Universo. As galáxias, estrelas e a vida humana teriam emergido a partir de “sementes” – pequenas flutuações quânticas – encontradas no Universo milhares de anos atrás. Para ele, que rejeita pessoalmente as crenças religiosas, as pessoas em geral deveriam preencher seu potencial na Terra fazendo bom uso de suas vidas.
Segundo Hawking, diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica desde os 21 anos, ainda sem cura, a doença faz com que ele aproveite mais a vida. “Tenho vivido com a perspectiva de uma morte precoce pelos últimos 49 anos. Não tenho medo da morte, mas não tenho pressa em morrer. Tenho muitas coisas que quero fazer primeiro”, contou.
Segundo Hawking, diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica desde os 21 anos, ainda sem cura, a doença faz com que ele aproveite mais a vida. “Tenho vivido com a perspectiva de uma morte precoce pelos últimos 49 anos. Não tenho medo da morte, mas não tenho pressa em morrer. Tenho muitas coisas que quero fazer primeiro”, contou.
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