Retomando o ministério, a missionária cria a Cidade de Refúgio, uma igreja de inclusão
A missionária Lanna Holder abre neste final de semana a Comunidade Cidade Refúgio, no centro de São Paulo. A proposta é criar uma igreja que não “exclui ninguém”, é o que diz um trecho do texto de seu site.
Há oito anos a missionária que era muito famosa no meio pentecostal se envolveu em um escândalo assumindo que teve um caso homossexual com uma líder de louvor dos Estados Unidos. Além de perder o esposo, ela passou por momentos de acusação, calúnias e até problemas financeiros.
De volta ao ministério a missionária anuncia seu desligamento oficial das Assembleias de Deus e apresenta essa nova comunidade em conjunto com a pastora e cantora Rosania Rocha.
Leia o texto do site da Comunidade Cidade Refúgio:
“A CIDADE DE REFÚGIO está pronta, chegamos ao fim das reformas e das obras, os projetos que foram gerados no coração de Deus, nasceram em nossos corações, e em tempo hábil para dizermos que foi um fruto concebido sob circunstâncias sobrenaturais.Alguns de nós passaram anos gerando, gerando sonhos e enquanto gerávamos podíamos sentir a alegria de romper a esterilidade, as impossibilidades de uma lei severa e desprovida de misericórdia,que trazia consigo os maus presságios de um futuro sem esperança e uma eternidade sem GRAÇA!
Este fim de reforma extrai agora de todos nós envolvidos o urgente anseio de começar a reformar VIDAS! Fomos concebidos sob essa expectativa e não vacilaremos em prosseguir para o ALVO que nos está proposto pelos céus, sob todos os aspectos e circunstâncias nascemos sob a irrefutável convicção de que este propósito é inegociável.
Não nascemos com a perspectiva de levantarmos uma bandeira, mas com a missão de termos a Ele como a nossa única bandeira. Uma igreja que ama a todos e não exclui a ninguém, que anseia ser UM LUGAR AOS ESCOLHIDOS, pela convicção de que Deus não faz acepção de pessoas.
Alguns de nós fomos achados nos lixões. Abortados do seio das igrejas e das nossas casas, sufocando pela busca das respostas que muitos de nós não tínhamos, mas incansavelmente ansiávamos, pelo simples desejo de ADORÁ-LO.
É, somente cada um de nós pode avaliar sua própria historia e sua própria dor. Cada um pode dizer quantos anos durou sua esterilidade, e contar porque a pior dor não era a de ver os filhos da outra nascer, mas a angustia de não gerar. Enfim, que seus filhos nasçam, cresçam, sejam heróis, ostentem troféus, ergam cetros e reinem desde que nossos filhos sejam ao menos ajudante de sacerdote.
Que a falta de visão dos lideres que cercam essa geração, não impute pecado aos sonhadores, que não enxerguem nos que sonham a embriagues dos que almejam apenas uma vida de boemia e de ilusões, mas conheçam em nós a insistência de romper a impossibilidade pelo compromisso de buscá-Lo insistentemente até que sejamos ouvidos.
Geramos durante meses e porque não ousar dizer que estamos gerando há anos? A nossa hora chegou, e alguns de nós já sentem as dores de parto, a tristeza já fez seu repouso, mas já veio de malas prontas porque a alegria já selou sua morada permanente.
Que nasça a CIDADE DE REFÚGIO, e que venham os outros REFÚGIOS, afinal na chegada de cada um deles damos a luz aos nossos sonhos, rompemos as impossibilidades e a esterilidade. Que este ano seja o ano dos que insistiram em sonhar, e que as lagrimas da perseverança hoje sirvam pra regar os RAMOS NOVOS .
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