Esses tratamentos têm causado muita polêmica na Alemanha
O Sindicato dos Médicos Católicos (UCP) da Alemanha está oferecendo em seu site um tratamento homeopata que cura a homossexualidade. Chamado de “Terapias Alternativas para a Homossexualidade” o método é oferecido como a única forma de fazer com que indivíduos com inclinação para a homoafetividade sejam “tratados” e “curados”.
Diante desse anuncio a Federação de Gays e Lésbicas na Alemanha (LSVD) está indignada, essa campanha dos médicos foi classificada por eles como uma atitude de “insulto” e “atrevimento”, que demonstram “falta de respeito para com os homossexuais e bissexuais.”
Em 1993 a Organização Mundial de Saúde (OMS) não classifica mais a homossexualidade como doença. Mesmo sabendo disso a associação médica e religiosa apresenta algumas opções para a “cura’ como n “os tratamentos homeopáticos… com diluições, por exemplo, da chamada platina”, a “psicoterapia” e o “aconselhamento espiritual”.
“Conhecemos um certo número de pessoas com sentimentos homossexuais que sofrem muito e passam por um estado de emergência espiritual e psicológica”, declarou o líder da associação médica Gero Winkelmann para a revista online Telepolis.
“Se alguém está infeliz, doente ou sente que precisa de socorro, precisa ter a oportunidade de encontrar opções de ajuda como nós.”
A porta-voz do LSVD Renate Rampf, rebate, afirmando: “Essas ofertas são perigosas… Eles usam as inseguranças de jovens homo ou bissexuais e seus pais… Tais ações terapêuticas são ‘risíveis e problemáticas’ porque podem ser desestabilizadoras… Todos os especialistas sérios concordam que a orientação sexual já é evidente na primeira infância”, acrescentou.
Winkelmann defende os tratamentos alternativos dizendo que as intenções da organização não são “ferir ou pressionar ninguém”, mas oferecer uma “posição e opinião médica” para os interessados.
Mesmo que a UCP afirme não representar as políticas oficiais dos católicos, a Igreja Católica Alemã continua a lidar duramente em sua abordagem à homossexualidade, afastando sacerdotes que se assumem publicamente.
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