Quando perguntado se o consumo da maconha empurra o usuário para outras drogas, ele confirmou dizendo “temos visto que a cada 10 internos, sete se envolvem no mundo de drogas pesadas.
Nos últimos dias várias pessoas, em diversas cidades do Brasil, participaram da Marcha da Maconha para promover a legalização da droga no país. Em Florianópolis, capital catarinense um deputado federal cristão tentou proibir que o evento acontecesse.
Ismael dos Santos (DEM), que também é fundador do Centro Terapêutico Vida, em Blumenau e Balneário Comburiu, explicou ao Christian Post quais os motivos de não se legalizar a maconha no Brasil.
Em primeiro lugar, de acordo com o deputado, a maconha provoca efeitos psíquicos agudos evidentes, com predominância de delírios e alucinações, e já foi proibida em diversos estados.
Muitos dos participantes levantam a bandeira de que estão protestam manifestando sua liberdade de expressão garantida pela Constituição Federal. Apesar de o deputado fazer parte de um partido político que é contra a interferência do Estado na vida do cidadão ele acha que “não se pode confundir o uso do espaço público para fazer apologia ao consumo de drogas, com direito a liberdade de expressão.”
De acordo com as palavras do deputado “quando evocam a liberdade de expressão, eles encobrem a real finalidade da marcha, que é disseminar e fazer apologia da droga.”
O deputado que é ligado à Assembléia de Deus acredita que a proposta de descriminalização da maconha representa uma “tragédia.” Ele cita o caso de Amsterdã, na Holanda, em que segundo ele, o centro da cidade, onde era permitido consumir drogas acabou virando uma favela.
Ele também acredita que o argumento de que a liberação da maconha vai acabar com o tráfico não é válido, “Os traficantes vão inventar outra droga. Está ai a nova droga, oxi, mais devastadora que o crack.”
Ismael dos Santos apresentou para o estado de Santa Catarina um requerimento para a criação da Comissão Parlamentar de Combate às Drogas. Segundo ele, “apenas com o conhecimento do problema será possível uma ação estatal eficiente, que produza resultados capazes de evitar que mais famílias sejam destruídas.”
“Chegou a hora de o estado tratar do problema de forma séria, investindo com eficiência. A luta contra as drogas precisa ser prioridade na agenda estatal,” declarou o parlamentar.
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