Representantes de várias religiões estarão protestando contra parlamentares e líderes religiosos que são contra a homoafetividade
A entidade ecumênica Koinonia está organizando uma caminhada ecumênica na Parada Gay, que acontece no próximo domingo, 26, onde cerca de 200 pessoas devem se juntar ao grupo composto por pastores, padres, mães e pais de santo, seminaristas e leigos católicos e evangélicos para disseminar o discurso anti-homofóbico.
Juntos eles darão voz contra parlamentares cristãos e líderes religiosos que travaram uma batalha com os representantes de direitos humanos e de grupos homossexuais para barrar leis e projetos que beneficiem a homoafetividade e também tentam barrar proposta como o PL 122 que criminaliza toda opinião contrária ao homossexualismo.De acordo com uma matéria da Revista Isto É, a Paróquia da Santíssima Trindade da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, no centro de São Paulo realiza batismo de homossexuais e a comunidade gay é bem recebida pelos heterossexuais. Isso acontece desde que o pernambucano Arthur Cavalcante assumiu como pároco, em 2005.
“Foi difícil tratar da diversidade sexual, falando para casais protestantes de 50 anos, com todo o peso religioso e a história cultural já vigentes”, conta ele que é um dos presentes ao evento do dia 26.
Além de Arthur Calvacante, o padre inglês James Alison, que mora no Brasil, também estará na Parada Gay. Ele gerou polêmica quando se assumiu como homossexual diante da Igreja Católica que condena a prática e também impõe o celibato aos seus sacerdotes.
“A proporção de gays no clero é muitíssimo maior do que os 4% presentes na sociedade”, diz ele, que, entre outros afazeres, corre o mundo dando palestras em retiros para padres gays.
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