Mairi Gospel

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Vitor Belfort afirma ter sido curado milagrosamente

           
“Você acredita em milagres?” Esta foi a pergunta feita por Vitor Belfort durante sua teleconferência
com a imprensa brasileira, na última segunda-feira, antes de sua luta contra o japonês Yoshihiro Akiyama
no co-evento principal do UFC 133, que acontece neste sábado, na Filadélfia – o canal Combate transmite
ao vivo a partir das 21h (horário de Brasília).

O carioca vai precisar quase de um ato divino para entrar no octógono: na segunda, precisava perder 25 libras,
ou11,3kg, para chegar ao peso necessário para se qualificar ao combate como peso médio – a pesagem
acontece na véspera da luta. Nada que preocupe o brasileiro, que credita sua fé pela cura de uma hepatite A
contraída em abril, no início de sua preparação.
Perder muitos quilos na semana de uma luta não é novidade para Belfort, que é um dos atletas que seguem
a famosa “Dolce Diet”, dieta idealizada pelo lutador e nutricionista Mike Dolce e que ajudou lutadores como
Thiago Alves, Chael Sonnen e Quinton “Rampage” Jackson a alcançarem o peso às vésperas de seus
combates. Lidar com a hepatite A, doença infecciosa aguda que produz inflamação e necrose no fígado, por
sua vez, era novidade. A doença é a menos perigosa dentre os diversos tipos de hepatite, mas foi suficiente
para deixar o carioca de cama, reclamando através do Twitter por sofrer com fortes dores.
Uma semana depois de anunciar o diagnóstico, entretanto, Belfort voltou às redes sociais para declarar que
estava curado e de volta aos treinos, sem nenhum tratamento especial.
- Logo que fui diagnosticado, comecei a orar. Geralmente, o vírus fica no seu corpo por dois meses, e comigo
ficou só uma semana. Então acredito que foi um milagre – disse o ex-campeão dos meio-pesados do UFC,
sem tom de ironia em sua voz.
Desde que perdeu a irmã em 2004, Belfort se tornou um cristão dos mais devotos. Sempre cita Jesus
Cristo em suas entrevistas e redes sociais. Recentemente, pediu no Twitter que as escolas tivessem mais
orações.

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