Por conta disto, o governador da área pediu a retira do exercito
Ao menos 24 cristãos foram mortos na Nigéria por extremistas muçulmanos com a ajuda de pessoas ligadas ao exército. Os crimes aconteceram em agosto no estado Plateau, centro do país, segundo informações da área.
Os ataques perpetrados em 11 de agosto na aldeia de Ratsa Foron e em 15 de agosto deixaram 6 pessoas mortas. Extremistas muçulmanos mataram nove membros de uma família cristã, juntamente com outro cristão, afirmam fontes.“Eles estavam com uniformes do exército. Eu mesmo conheço alguns deles, pois vieram junto com os muçulmanos para nos atacar”, disse Nnji John, que perdeu sua família no ataque. “Eu posso jurar pelo Deus Todo-Poderoso que o ataque foi realizado com o apoio de soldados, pois eu os vi.”
No dia 14 de agosto outros dois cristão foram mortos por extremistas muçulmanos, dessa vez na comunidade de Chwelnuyap, em Jos. Além dos mortos uma mulher foi ferida, de acordo com moradores. Relatos confirmam os ataques e testemunhas garantem que a Força Tarefa do Exército, que deveria protegê-los, não fez nada.
Jonah Jang, governador da região, exigiu a retirada imediata do exército nigeriano da área, porque, segundo ele, os muçulmanos e o exército exerceram posições de violência contra os cristãos.
“Estou certo de que as forças armadas estão sendo poluídas com esta crise religiosa no país”, disse Jang. “Antes os soldados costumavam ficar mais no quartel, mas hoje as forças armadas começaram a tomar partido nesta crise religiosa. Se não lhes chamarem a atenção, a ordem do país estará em perigo.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário