
Ele esbraveja, contando outro caso de perseguição contra os cristãos em Andhra Pradesh, onde a polícia prendeu oito cristãos, que foram acusados por um grupo de ativistas do RSS (grupo hindu ultranacionalista) de praticar proselitismo.
Os oito cristãos, que pertencem à Igreja Brethen, estavam orando na rua. Cerca de cem extremistas hindus da RSS os cercaram, acusando-os de converter as pessoas à força.
A polícia tentou dispersar a multidão, levando os cristãos para a delegacia. Mas os ativistas cercaram a delegacia, forçando os policiais a prender os cristãos, conforme o código penal da Índia, no artigo 153/A (promover inimizade entre diferentes grupos em razão de religião, língua, raça ou origem).
“Os cristãos não violaram nenhuma lei, mas foram presos. Em vez disso, o grupo hindu causou agitação, perturbação da ordem pública e despertou sentimento de desconfiança contra os cristãos, mas continuam impunes”, disse Sajan George.
Em um relatório sobre a liberdade religiosa internacional, publicado pela Secretaria do Estado dos EUA, diz que a Índia garante que protege a liberdade religiosa, mas em alguns estados existem leis que protegem o ato de perseguir os cristãos.
Atualmente, o GCIC realizou um comício em Nandagiri, Orissa, para lembrar os ataques violentos que ocorreram em Kandhamal em 2008. Nandagiri é uma colônia onde 54 famílias católicas e 17 evangélicas fugiram de suas aldeias, durante os ataques, enquanto estavam sendo reassentadas.
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