Igreja evangélica promove campeonato de MMA dentro do templo
A Igreja Apostólica Vida Nova da Mooca, São Paulo, realizou no dia 25 de janeiro o Primeiro MMA Power Fight, uma competição de lutas que aconteceu no templo da igreja que recebeu um octógono e centenas de pessoas que presenciaram 12 lutas que tinham como objetivo “lutar por vidas”.Foram 10 competições de MMA, uma de Submission e outra de Jiu Jitsu que tiveram como trilha sonora canções de grupos evangélicos como Oficina G3 e Pregador Luo. No octógono além das lutas físicas também aconteceu uma luta espiritual, quando o pastor Roberto, líder da Rede de Jovens, subiu para pregar sobre o evangelho e conquistar vidas para Jesus.
No final da pregação o pastor realizou uma oração e alguns dos presentes levantaram suas mãos para aceitar a Cristo como Senhor e Salvador de suas vidas. Quem estava na igreja da Mooca e comentou sobre o evento foi o apóstolo Willy Garcia, fundador do ministério. “Muitas pessoas criticam o MMA por ser um esporte violento, mas hoje ele é o esporte do momento e para nós, da igreja, é uma boa oportunidade de fazer evangelismo. Temos pessoas aqui hoje que jamais entrariam em uma igreja”, disse.
O apóstolo citou o lutador de MMA Vitor Belfort que é evangélico, seu testemunho foi transmitido para os presentes durante os intervalos das lutas. “Existem atletas, como Vitor Belfort, que apesar do esporte e do estilo de vida, amam a Jesus (…) Nosso objetivo é ser uma igreja contemporânea e relevante, levando a Palavra de Deus a todos os segmentos da sociedade. O principal objetivo aqui é a luta contra a perdição e a favor da salvação”, completo Garcia.
A relação MMA e Jesus tem levantado muitas polêmicas, enquanto o líder da Vida Nova acredita que é possível que esse esporte e o evangelho convivam sem problemas, outros pastores criticam a luta livre dizendo que é muito violenta e que não agrada a Deus. Até mesmo um jornalista do Lance! questionou o agradecimento que os atletas evangélicos fazem no final das lutas, quando conseguem derrubar seus adversários.
“O sujeito quebra o maxilar do rival, arrasa seu rosto, abre a testa, tira sangue da orelha, faz o adversário dormir e sai comemorando e agradecendo Jesus, dizendo que o mérito foi dele. Por ter apagado o outro? Teve o dedo de Cristo aí?”, escreveu João Carlos Assumpção em sua coluna do jornal Lance!.
Com informações Guia-me
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