Foi realizado a partir de uma pesquisa com 1.021 pessoas
mostrou que uma das maiores tentações para cristãos protestantes é comer
bastante.
A pesquisa identificou que, entre os cristãos protestantes
norte-americanos, 66% se preocupam com o fato de comerem bastante, contra 44%
dos católicos e 55% do público em geral.
Entre as questões alegadas pelo público protestante para
comer demais, a que se sobressaiu foi ansiedade/preocupação (58%).
O levantamento abordou ainda outras questões comportamentais
dos adultos que participaram do estudo: 57% dos protestantes revelaram uma luta
diária contra a procrastinação (hábito de deixar tarefas para depois); 42%
admitem que se sentem tentados a gastarem muito tempo na mídia, seja TV,
Internet ou outro meio; e 40% revelaram-se preocupados com a preguiça, por “não
trabalharem tão duro como deveriam”.
Em aspectos financeiros, os dados do público em geral foram
semelhantes para todos os grupos. Pouco mais de 33% dos entrevistados afirmaram
sentirem-se tentados a gastarem mais do que deveriam.
Os protestantes, porém, apresentaram dados abaixo do público
em geral em questões que envolveriam a moral: 26% de todos os adultos afirmaram
que se sentem tentados a fofocar. Entre os protestantes esse número ficou em
22%; Sentir ciúmes é comum entre 24% dos entrevistados, mas quando o dado é
analisado por grupo religioso, os protestantes ciumentos foram 20%; Acessar
material pornográfico, online ou impresso, foi admitido por 18% dos
participantes. Entre os protestantes, o número cai para 14%; Mentir é hábito
que 12% das pessoas admitiu ter. Os resultados foram iguais para ambos os
grupos; e 11% do público em geral revelou embriagar-se com frequência, contra
3% dos protestantes.
A pesquisa, coordenada pelo Barna Group, abordou também a
questão sexual. Para 5% dos protestantes que participaram do estudo, fazer sexo
inapropriado é uma tentação com que lidam frequentemente. A taxa registrada
entre o público em geral ficou em 11%.
A idolatria foi uma questão ausente na pesquisa, e o
escritor Kyle Idleman diz que ela pode revelar muito a respeito do
comportamento das pessoas.
“Realmente é um pecado que vem através de todos esses outros
pecados. Todos os nossos pecados ‘favoritos’ têm uma maneira de revelar o nosso
‘deus favorito’. Em última análise, cada vez que cedemos em uma daquelas
tentações, estamos escolhendo um falso deus. Idolatria é um pecado listado na
Bíblia e que não mudou. Mas agora, em vez de curvar-se às estátuas esculpidas e
imagens de ouro, nós fazemos a nossa reverência através de cartões de crédito,
hábitos, calendários. Nossos templos se tornaram sites, restaurantes, esportes
e estádios”, disse ao Christian Post.
O método de resistência às tentações mais comum revelado
pelos participantes foi a oração (18%), contra a razão (12%) e distanciamento
(10%). As consequências são a coisa mais levada em conta por 7% dos
entrevistados, e 3% afirmaram resistir aos desejos lendo a Bíblia.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
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