Na última quinta feira (17), estreou no Brasil o filme “O
filho de Deus”, longa metragem que relata a vida e o ministério de Jesus. Tendo
como protagonista o ator português Diogo Morgado, o filme é resultado da série
‘The Bible’, que acabou rendendo uma produção para o cinema.
Roma Downey, produtora do filme, afirma que Morgado passa a
ideia de um cordeiro e um leão, como eles queriam, e ressalta que essa produção
é um épico, que mostrará a vida de Jesus desde sua adolescência até a
crucificação.
- Será um filme épico, com milagres, lindas paisagens, uma
bela trilha sonora e um grande elenco multicultural. O orçamento ultrapassou
pouco mais de 20 milhões de dólares. Jesus não era representado no cinema havia
dez anos, desde o filme A Paixão de Cristo, de Mel Gibson, em 2004. Vamos
mostrar a vida dele desde a adolescência até a morte. Creio que existem fãs da
série ansiosos por essa produção – afirmou Roma.
Apesar da grande expectativa de aceitação, o filme tem
atraído também críticas, sobretudo por ter um foco maior nos milagres
realizados por Jesus do que em seus ensinamentos, como afirmou o crítico
Francisco Russo.
- Por mais que acompanhe a vida de Cristo de forma didática,
o filme procura dar uma atenção especial aos milagres por ele realizados. Ou
seja, seus ensinamentos acabam ficando em segundo plano, citados num diálogo ou
outro apenas. Se alguém jamais ouviu falar de Jesus Cristo (se é que isto é
possível) e for conhecê-lo a partir de O Filho de Deus, fica a impressão dele
ter tido tantos seguidores graças aos milagres realizados, não por toda a
filosofia de amor ao próximo por ele implantada – afirmou Russo, ao site Adoro
Cinema.
Para Roma Downey, a abordagem dada ao filme tem como
objetivo alcançar todas as pessoas, independente das suas crenças. Ela afirma
que “existem pessoas que não vão ao cinema por causa da crença, mas sim para
conhecer mais da história de um homem que é tão falado mais de 2.000 anos
depois de sua morte”.
- A intenção é alcançar todas as religiões. A principal
mensagem do filme não é propagar uma religião específica, mas sim o poder do
amor – afirmou a produtora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário