A Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos realizou uma
votação na última quinta-feira, 19 de junho, para decidir se permitiria a
realização de casamentos homossexuais em seus templos.
Com 76% de aprovação, a Assembleia Geral que reuniu 1,8
milhão de membros da Igreja Presbiteriana tornou a denominação, a primeira das
grandes igrejas protestantes do país, a dar um passo em direção à aceitação do
casamento gay.
Segundo informações do Religion News Service, a votação
permite que os pastores que lideram congregações em estados onde o casamento
homossexual já é legalizado, e definiu que a linguagem a ser usada nas
cerimônias sobre a união deixa de ser “um homem e uma mulher” e passa a ser
“duas pessoas”.
Por enquanto, essa mudança ainda não será uma regra na
denominação. Somente após a maioria dos 172 presbitérios debaterem e aprovarem
a mudança é que a celebração dos casamentos gays passará a fazer parte da
constituição da igreja.
“Mas dada a aprovação com três terços dos votos, essa
aprovação já é esperada”, comentou a jornalista Lauren Markoe.
Os opositores à realização de casamentos gays nas igrejas
Presbiterianas disseram que a aprovação dessa medida entra em conflito com as
Escrituras e causaria uma divisão na denominação.
“O Comitê Lay Presbiteriana lamenta essas ações e apela a
todos os presbiterianos para resistir e protestar contra eles. Você deveria se
recusar a financiar a Assembleia Geral, o sínodo, seu presbitério e até mesmo a
sua igreja local, se esses líderes não repudiarem explícita e publicamente
essas ações anti-bíblicas”, escreveram os opositores, que acrescentaram: “Deus
não se zomba, e aqueles que substituem a verdade imutável de Deus por seus
próprios desejos não serão encontrados sem culpa diante de um Deus santo”,
concluiu.
A nova regra estipula que os pastores que não quiserem
celebrar casamentos homossexuais não serão obrigados.
Fonte: GNoticias
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