O jovem Carlos Alberto Peixoto Cruz, nascido em Belém do Pará e radicado no Rio de Janeiro desde a adolescência sonhava com o estrelato. O brilho das luzes da ribalta alimentou o desejo do rapaz em ingressar no mundo do samba, e aos 14 anos ele alcança seu objetivo e passa a fazer parte da Escola de Samba União da Ilha.
A carreira como sambista trouxe a ilusão de que o mundo estava aos seus pés quando os espectadores o ovacionavam após cada apresentação. Mas, logo procurava refúgio no consumo de entorpecentes, e a alegria da qual se considerava o principal expoente, se transformava em amargura e dor.
“Naquela época eu imaginava que as portas da fama e do sucesso se abririam com mais facilidade, caso eu fosse um integrante de uma escola de samba. Eu sonhava com as cores, luzes e a passarela do samba. No meu entender, aquele seria o meu destino. Também percebi que os dirigentes das escolas de samba ostentavam riqueza, com aqueles belos cordões de ouro. Em 1982, eu fui apresentado à Escola de Samba União da Ilha, no bairro carioca da Ilha do Governador, na qual permaneci por 12 anos”, revela Carlos.
Mas o tempo se encarregou em revelar a Carlos que a alegria contagiante divulgada pelos carnavalescos, não passava de um embuste; os prazeres da carne e suas concupiscências tão bem representados nas letras das músicas das escolas de samba não foram suficientes para aplacar a infelicidade daquele jovem que buscava a fama. A desilusão não tardou a bater à sua porta.
Outro fator que desestabilizou ainda mais a vida de Carlos foi o consumo de entorpecentes. Influenciado pelos colegas da escola de samba, o jovem passou a subir os morros cariocas a fim de conseguir um breve alento à sua angústia, acreditando que as “viagens” que fazia sob o efeito do alucinógeno era a única maneira de alcançar o prazer. “Eu conheci as drogas e por 12 anos fui viciado em cocaína. Mas eu não tive um envolvimento profundo com o tráfico”, lembra Carlos.
Enquanto permaneceu no mundo do samba, Carlos trabalhou ativamente e teve contato com celebridades: compôs vinhetas para a Rede Globo, participou de desfiles e realizou vários shows. Tornou-se conhecido ao ser indicado para disputar o Estandarte de Ouro, (prêmio instituído pelo jornal O Globo em 1972 e, desde então, vem premiando anualmente os destaques do Carnaval).
Encontro com Cristo
No entanto, a combinação explosiva do consumo de drogas e noites sem dormir fizeram efeito, e ele baixou em um leito de uma clínica, com o organismo debilitado por uma pneumonia, que quase o matou. Mas enquanto esteve internado, algo sobrenatural aconteceu. “Eu escutei uma voz chamar o meu nome na enfermaria, e quando este fenômeno acontecia, eu desmaiava. Quando ocorreu pela quarta vez, eu não resisti e chorei; lembrei-me que já era uma pessoa conhecida na sociedade e não recebia visitas. Hoje eu compreendo que o Senhor permitiu a ausência daquelas pessoas até eu reconhecer a minha fragilidade. Depois minha mãe, Dayse Peixoto, e outros parentes foram me visitar na clínica. Minha saudosa tia Leopoldina orava muito por mim e eu fiz um voto ao Senhor que se eu fosse embora daquele lugar, passaria a servi-Lo”, lembra Carlos. Mais tarde, a médica o aconselhou a voltar para casa pelo fato de seu organismo estar muito debilitado e os antibióticos não surtirem mais efeito.
Tempos depois, Carlos reencontrou a médica que o desenganou. Ele conta que a doutora e disse que o conhecia de algum lugar. “Eu sou aquele paciente que a senhora desenganou”, respondeu Carlos. A médica riu do acontecimento e foi uma oportunidade do ex-paciente anunciar o Evangelho para ela.
Liberado pelos médicos, Carlos visitou a Igreja Mundial de Jesus Cristo, onde abandonou a vida de drogas e promiscuidade. Mais tarde ele compareceu a um congresso de jovens na Assembleia de Deus na Cacuia, sub-bairro da Ilha do Governador e passou a frequentá-la. “Tudo o que eu possuo, inclusive a minha esposa, Jenaína Brígida Peixoto, consegui depois que me converti a Cristo. Hoje eu sou proprietário de uma empresa de quentinhas, sou presbítero e exerço função de vice-dirigente de uma de nossas filiais, a congregação de Rosa de Saron. Mas quando as pessoas me questionam sobre meu passado, eu respondo que este mundo parece ser perfeito, mas quem conhece a Cristo os olhos são abertos. Tudo é passageiro”.
“Naquela época eu imaginava que as portas da fama e do sucesso se abririam com mais facilidade, caso eu fosse um integrante de uma escola de samba. Eu sonhava com as cores, luzes e a passarela do samba. No meu entender, aquele seria o meu destino. Também percebi que os dirigentes das escolas de samba ostentavam riqueza, com aqueles belos cordões de ouro. Em 1982, eu fui apresentado à Escola de Samba União da Ilha, no bairro carioca da Ilha do Governador, na qual permaneci por 12 anos”, revela Carlos.
Mas o tempo se encarregou em revelar a Carlos que a alegria contagiante divulgada pelos carnavalescos, não passava de um embuste; os prazeres da carne e suas concupiscências tão bem representados nas letras das músicas das escolas de samba não foram suficientes para aplacar a infelicidade daquele jovem que buscava a fama. A desilusão não tardou a bater à sua porta.
Outro fator que desestabilizou ainda mais a vida de Carlos foi o consumo de entorpecentes. Influenciado pelos colegas da escola de samba, o jovem passou a subir os morros cariocas a fim de conseguir um breve alento à sua angústia, acreditando que as “viagens” que fazia sob o efeito do alucinógeno era a única maneira de alcançar o prazer. “Eu conheci as drogas e por 12 anos fui viciado em cocaína. Mas eu não tive um envolvimento profundo com o tráfico”, lembra Carlos.
Enquanto permaneceu no mundo do samba, Carlos trabalhou ativamente e teve contato com celebridades: compôs vinhetas para a Rede Globo, participou de desfiles e realizou vários shows. Tornou-se conhecido ao ser indicado para disputar o Estandarte de Ouro, (prêmio instituído pelo jornal O Globo em 1972 e, desde então, vem premiando anualmente os destaques do Carnaval).
Encontro com Cristo
No entanto, a combinação explosiva do consumo de drogas e noites sem dormir fizeram efeito, e ele baixou em um leito de uma clínica, com o organismo debilitado por uma pneumonia, que quase o matou. Mas enquanto esteve internado, algo sobrenatural aconteceu. “Eu escutei uma voz chamar o meu nome na enfermaria, e quando este fenômeno acontecia, eu desmaiava. Quando ocorreu pela quarta vez, eu não resisti e chorei; lembrei-me que já era uma pessoa conhecida na sociedade e não recebia visitas. Hoje eu compreendo que o Senhor permitiu a ausência daquelas pessoas até eu reconhecer a minha fragilidade. Depois minha mãe, Dayse Peixoto, e outros parentes foram me visitar na clínica. Minha saudosa tia Leopoldina orava muito por mim e eu fiz um voto ao Senhor que se eu fosse embora daquele lugar, passaria a servi-Lo”, lembra Carlos. Mais tarde, a médica o aconselhou a voltar para casa pelo fato de seu organismo estar muito debilitado e os antibióticos não surtirem mais efeito.
Tempos depois, Carlos reencontrou a médica que o desenganou. Ele conta que a doutora e disse que o conhecia de algum lugar. “Eu sou aquele paciente que a senhora desenganou”, respondeu Carlos. A médica riu do acontecimento e foi uma oportunidade do ex-paciente anunciar o Evangelho para ela.
Liberado pelos médicos, Carlos visitou a Igreja Mundial de Jesus Cristo, onde abandonou a vida de drogas e promiscuidade. Mais tarde ele compareceu a um congresso de jovens na Assembleia de Deus na Cacuia, sub-bairro da Ilha do Governador e passou a frequentá-la. “Tudo o que eu possuo, inclusive a minha esposa, Jenaína Brígida Peixoto, consegui depois que me converti a Cristo. Hoje eu sou proprietário de uma empresa de quentinhas, sou presbítero e exerço função de vice-dirigente de uma de nossas filiais, a congregação de Rosa de Saron. Mas quando as pessoas me questionam sobre meu passado, eu respondo que este mundo parece ser perfeito, mas quem conhece a Cristo os olhos são abertos. Tudo é passageiro”.
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