Mairi Gospel

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Os reinos do mundo e o reino de Cristo

                         

Referência: Daniel 7.1-28

INTRODUÇÃO

1. Este capítulo inicia a segunda parte do livro de Daniel. Nos capítulos 1-6 vimos a parte histórica do livro; agora, nos capítulos 7-12, veremos a parte profética;
2. O livro de Daniel é chamado de “Apocalipse do Velho Testamento”.
3. O capítulo 7 está dividido em duas grandes partes: v. 1-14 retrata o sonho de Daniel; v. 15-28, a interpretação do sonho.
4. Daniel 7 trata do desenrolar da história humana até o fim do mundo. Se olharmos apenas para os Reinos deste mundo somos o povo menos favorecido da terra, mas se olharmos para o trono de Deus, somos o povo mais feliz da terra. Os impérios do mundo surgem, prosperam e desaparecem, mas o Reino de Cristo permanece para sempre.
5. Na convulsão terrível da história, Daniel olha e vê Deus assentado no trono (v. 9-11). Antes da igreja passar pela perseguição do mundo e do Anticristo ela precisa saber que Deus está no trono e que Cristo vai voltar para nos dar o Seu Reino (v. 12-14).

I. OS REINOS DO MUNDO

1. Eles estão debaixo da soberania de Deus – v. 2-3
• Os quatro ventos que agitam o mar vêm do céu. Os quatro ventos falam da universalidade e totalidade do mundo. O mundo todo estará envolvido nos acontecimentos.
• Como o mar é um símbolo dos povos em sua convulsão histórica e o vento um símbolo da intervenção de Deus na terra, podemos afirmar que o levantamento dos Reinos do mundo é um ato da soberania de Deus. Ele levanta reinos e abate reinos. Foi Deus quem trouxe os caldeus. Foi Deus quem entregou Jerusalém nas mãos de Nabucodonosor. Foi Deus quem entregou a Babilônia nas mãos de Dario. É Deus quem dirige a história.
2. Eles vêm da convulsão dos povos, nações e raças – v. 2-3
• O Mar Grande é uma descrição literal do Mar Mediterrâneo e um símbolo dos povos raças e línguas, de onde procedem os reinos que Daniel vai descrever. Os impérios são levantados e derrubados. Da convulsão dos povos surgem os grandes reinos. Eles crescem, fortalecem-se, deterioram-se e caem, mas só o Reino de Deus permanece para sempre, conforme Daniel capítulo 2.
• A descrição dos quatro animais do capítulo 7 é um texto paralelo da descrição da grande imagem levantada por Nabucodonosor no capítulo 2. O capítulo 2 trata do assunto numa perspectiva humana e o capítulo 7 numa perspectiva divina. O capítulo 2 trata a história dos impérios em seu aspecto externo: esplendor; o capítulo 7 trata do aspecto espiritual interno – são como feras selvagens. Como a revelação de Deus é progressiva, o capítulo 7 acrescenta fatos não contemplados no capítulo 2.
• Esses quatro animais sobem do mar de forma sucessiva e não simultânea. Esses animais, representando impérios, são também, diferentes uns dos outros. Todos eles são representados por animais ferozes. Todos serão destruídos. Todos agem no tempo determinado por Deus (v. 12).

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