Mairi Gospel

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Uma história de contrastes

              

Lucas 16:19-31
Introdução: A vida natural está cheia de contrastes, de calor e frio, luz e sombra, peso e alívio, saúde e doença, etc. E quase não sabemos apreciar uma condição vantajosa sem conhecer seu contrário.
Jesus quis ensinar ao povo com respeito à vida futura, e serviu-se do contraste entre a sorte de dois homens, sendo um deles rico e o outro pobre. Estudemos:

1 – O CARÁTER DE AMBOS

Somos obrigados a inferir que o pobre era um homem piedoso e o rico ímpio, pois de outra maneira o contraste entre as suas sortes eternas não tem explicação.
a) Notar os efeitos da riqueza e luxúria sobre o caráter quando não acompanhados do temor de Deus. As riquezas, reconhecidas como pertencentes a Deus, podem ser uma bênção que nos proporcione oportunidades aumentadas de sermos úteis aos nossos semelhantes.
b) Contudo Notemos que não há nenhuma virtude inerente na pobreza, mas a tendência dela e dos sofrimentos é levar-nos a pensar em Deus. Entendemos que esse pobre era um homem piedoso e temente a Deus. Um homem de fé.

2 – A CONDIÇÃO DE AMBOS NESTA VIDA

a) Inferimos na narrativa que o rico vivia na luxúria sem cuidar dos seus interesses espirituais.
b) Que ele se ocupava apenas com os prazeres do presente sem pensar no futuro.
c) Que ele pouco se importava com o pobre e necessitado que jazia à sua porta. Negligenciava deveres evidentes.
d) Que riquezas e prosperidades nem sempre são um sinal da bênção e aprovação de Deus.
e) Que fartura de prazeres é perigoso, levando a pessoa ao esquecimento de Deus. Que a indulgência do corpo pode resultar na perdição da alma.
Lázaro era evidentemente
a) Um homem piedoso, mas muito provado pela pobreza, sem ser espiritualmente prejudicado por ela. Ele sofria nas circunstâncias e na saúde.
b) Um homem desamparado, sem a proteção da própria família; vivendo de esmola.
c) Tinha aprendido na escola da adversidade a ser humilde, e a contentar-se com as migalhas…

3 – A CONDIÇÃO DE AMBOS NA VIDA FUTURA

a) Ambos esperavam a morte: o rico como o termo dos seus prazeres; Lázaro como o das suas penas. E o ouvinte?
b) Em ambos os casos devemos incluir a eternidade em nossa compreensão da sua morte. Qual dos dois era mais para ser invejado?
c) Vemos Lázaro o objeto da solicitude dos anjos, e o rico apenas dos amigos ou vizinhos. Sem dúvida, ele teve um enterro pomposo.
d) O estado do rico no mundo além é miserável, e a miséria aumenta
pela recordação do seu passado;
pela contemplação de Lázaro;
pela lembrança do descuido espiritual dos irmãos.
e) Parece que as penas do inferno têm despertado no rico um desejo pelo bem-estar dos outros — ao menos dos seus parentes. Que faz o ouvinte agora pela saúde espiritual dos seus irmãos?
f) Ele pede uma esmola impossível de se obter.

4 – A CONDIÇÃO DE QUEM NÃO FAZ CASO DA PALAVRA DE DEUS

(16.31). Ele nem será persuadido, mesmo que se levante alguém dos mortos.

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