Mairi Gospel

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Profecia maia sobre fim do mundo aumenta número de seitas apocalípticas na França

       

Um relatório divulgado na França recomenda maior vigilância por parte das autoridades públicas diante do surgimento de seitas apocalípticas baseadas na profecia maia que prevê o fim do mundo para o dia 21 de dezembro de 2012.
O documento anual da Missão Interministerial de Luta contra as Seitas (Miviludes) foi entregue nesta quarta-feira, 15, ao governo francês  e diz que os poderes públicos devem “aumentar a vigilância” contra “atos extremos” que podem ser cometidos pelos cidadãos conduzidos por esses discursos milenaristas.
O relatório aponta que, no ano passado, foram registrados 2,5 milhões de sites referentes ao fim do mundo em dezembro de 2012.  Essa data marca o final do calendário maia e também representa a 183ª já anunciada como dia do fim do mundo desde a queda do Império Romano.
O que tem gerado o aumento dessas seitas é a proliferação das novas tecnologias que está promovendo “uma ressonância amplificada” para a profecia de 2012. Somado a isso temos a crise econômica mundial e as catástrofes naturais que dão aos cidadãos “uma razão extra para crer no fim do mundo”.
As seitas que se baseiam em previsões apocalípticas são “mais alienantes e mais manipuladoras que as outras” e suas estruturas são “mais histéricas e fanáticas”, acrescenta o estudo.
Em 1995, houve um suicídio coletivo na França onde 16 membros da seita da Ordem do Templo Solar na colina de Isère, perto da fronteira franco-suíça, que se atearam fogo.
A Miviludes mantém atenção especial sobre a localidade de Bugarach, uma pequena comuna do sudeste da França situada junto a um penhasco considerado por diversas profecias que circulam pela internet como o único lugar que se salvará do apocalipse de dezembro de 2012.
O povoado, de menos de 200 habitantes, viveu nos últimos meses uma explosão da demanda imobiliária. Além disso, proliferam os pedidos de reservas de quartos para essa data na localidade, disse em entrevista ao jornal Le Figaro o prefeito da comuna, Jean-Pierre Delord

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