Mairi Gospel

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Duas vidas, dois destinos

- Por que homens que crêem no mesmo Deus agem de forma tão diferente?
- Jonas provoca tempestade. Paulo acalma os outros na tempestade. Há muita diferença entre atravessar uma tempestade dentro da vontade de Deus e dentro da vontade de Deus. O que os diferencia é a TEOLOGIA: Jonas tinha uma eleição fechada, Paulo vê o mundo todo como amado por Deus.
- A diferença tem a ver com o resultado das respostas diferentes para as mesmas situações:
1) Jonas não consegue amar os diferentes, só os iguais = Pagão é que se dá bem com os iguais. Cumprimentar, abraçar. Jesus fala que o cristão tem uma reação transcendental – se ferir sua face, volta a outra.
2) Jonas queria fazer missão só entre os que ele gostava = missão para ele era preservar Israel. Só o meu grupo vai para o céu. Exemplo: O SONHO DE JOÃO WESLEY – foi ao inferno e ao céu. Paulo preferia se perder a perder aqueles pelos quais Cristo morreu (Rm 9.3).
I. CONTRASTE ENTRE JONAS E PAULO
1. A viagem de Jonas é sem projeto – Paulo sabe para onde vai =
- Para onde você vai? Para Társis, para o fim do mundo, para a estrada da fuga, para o caminho da desobediência.
- Para onde você vai? Para Roma, para César, vou fazer o que Deus me ordenou. Vou cumprir o calendário de Deus.
2. Jonas usa sua liberdade para fugir – Paulo usa o fato de estar preso para fazer a vontade de Deus =
- Quantos hoje estão fugindo de Deus, fugindo dos compromissos, fugindo do trabalho, tomando navios para Társis.
- Deus quer que você faça sua vontade mesmo só, mesmo doente, mesmo perseguido, mesmo incompreendido, mesmo preso.
- Paulo era o prisioneiro de Cristo – a sua prisão fazia parte do plano de Deus = cartas, crentes estimulados, santos na casa de Cesar.
3. Jonas entra no barco para se alienar = roncar – Paulo entra no navio para se integrar =
- Jonas usa um mecanismo de fuga: O SONO – “Ronca”. Não quer pensar, não quer refletir.
- Paulo se integra. Conhece a todos. Conversa. Conquista. Influencia. Infiltra-se. Ganha o direito de ser ouvido. Faz amizade. Ora, aconselha, adverte, encoraja, parte o pão.
4. Jonas não ora nunca – Paulo entra no barco e ora por todos =
- Jonas é teólogo, mas não sabe o que é oração: Não ora quando Deus fala, na hora da pagar a passagem, de entrar no navio, da tempestade, depois de repreendido.
- Os pagãos oram. Repreendem Jonas por não orar. Paulo entra no navio e é o intercessor. Encoraja a todos. Fala do povo para Deus.
5. Jonas se considera a causa da tragédia – Paulo vê o vento, a tempestade e vê a natureza apenas e sabe que vai chegar =
- Um homem em fuga é causador de tempestade, atrai tragédia.
- Paulo não repreende o vento. Paulo não diz “a tempestade está amarrada.” Ele vê apenas a natureza.
6. Jonas quer ser jogado no mar – Paulo está apaixonado pela vida =
- Jonas quer morrer. Prefere morrer a obedecer.
- Paulo está disposto a morrer para cumprir cabalmente seu ministério.
- Jonas desce: até o navio, porão, mar, ventre do peixe.
7. Jonas perde o respeito de todos – Paulo conquista o respeito de todos =
- Jonas nega seu nome = pomba – paz
- Jonas nega sua fé = diz temer a Deus, mas não o obedece.
- Jonas nega sua teologia = diz crer no Deus todo poderoso, mas o desafia.
- Paulo se torna o homem mais livre do navio. Passa a ser o preso mais ouvido, o líder.
8. Jonas é vomitado no mar e em Nínive prega com raiva – Paulo chega em Malta e abençoa toda a ilha =
- Um prega sem amor. Quer a destruição. Fica triste porque seus ouvintes se convertem.
- O outro ora pelos enfermos: Públio e todos os outros doentes.
9. Jonas quase se envenena de ódio por causa de uma erva – Paulo é mordido por uma víbora e não dá a mínima importância =
- Jonas dá mais importância a uma árvore do que a 120.000 pessoas.
- Paulo não pensa em seu conforto, dedica-se às pessoas ao seu redor.
10. Jonas considera os ninivitas uns bárbaros – Paulo considera os bárbaros uns humanos
11. Jonas ora para a destruição da cidade – Paulo passa três meses orando pelos doentes da ilha – 28.2

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