Casal homossexual quer fechar igreja por acusação de homofobia
A igreja evangélica Esperança Viva de Mogi das Cruzes, São Paulo, corre o risco de ser fechada depois de uma acusação de homofobia feita por um casal homossexual que foi contratado para trabalhar em uma clínica de recuperação de dependentes.O consultor Carlos Roberto Neher, de 44 anos, e o auxiliar-administrativo Thiago André Santos da Rocha, 23, que mantém união estável há cinco anos, entraram na Justiça contra a denominação acusando os representantes da instituição de homofobia, ameaça e invasão de domicílio.
O casal morava em Porto Alegre e estavam morando em Mogi há três meses a convite de uma representante da igreja. “Fomos convidados para ajudar em uma comunidade terapêutica. Largamos tudo para nos dedicarmos a esse programa e o combinado era que tivéssemos uma casa aqui em Mogi para morar”, explicou Neher.
Instalados na cidade, eles passaram a morar no sítio Xangrilá, mas no início de março, o pastor avisou que eles passariam a morar em outro imóvel, com outros funcionários e dependentes químicos e a notícia não agradou o casal. “Eles sempre souberam que nós tínhamos uma união estável. Quando deixei isso mais claro ainda, praticamente nos expulsaram de lá”.
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