A necessidade da vida
Certa ocasião um judeu nascido em Belém começou a pregar sobre o reino de Deus e a selecionar discípulos para um importante ministério. Lógico que você sabe que estou falando de Jesus. Este homem havia crescido em um ambiente duro. A Judéia estava vivendo sobre o domínio de um Império tirano e cruel, o Império romano. A condição social era deplorável, agravada ainda mais pela coleta de altíssimos impostos imputada pelo Imperador. O ambiente não era dos mais tranqüilos. O povo judeu já não agüentava mais o “silencio” de Deus. Quatrocentos anos sem qualquer tipo de palavra profética. Este era o contexto mais amplo da vida de Jesus.Nascido na plenitude dos tempos, como disse o Apóstolo Paulo aos Gálatas (v. 4.4). Jesus estava pronto para o início de um ministério que mudaria a história de toda a humanidade. Seu primeiro grande sermão foi proclamado em um monte:
“Vendo Jesus as multidões, subiu a um monte e assentou-se. Aproximaram-se dele os seus discípulos, e ele começou a ensiná-los, dizendo: Felizes os humildes de espírito (…) Felizes os que choram (…) Felizes os mansos (…) Felizes os que têm fome e sede de justiça (…) Felizes os misericordiosos (…) Felizes os puros de coração (…) Felizes os pacificadores (…) Felizes os que sofrem perseguição por causa da justiça (…) Felizes sois vós (…) Regozijai-vos e alegrai-vos (…)” Mt 5.1-12
Creio que algumas pessoas quando ouviram este discurso simplesmente se levantaram, fizeram algum gesto de desaprovação, viraram as costas e foram embora. Outras talvez não tiveram tanta educação. “Absurdo!” Poderia ter gritado algum Fariseu mais fanático do meio da multidão. “Louco!” “Maluco!” Ah, com certeza muitos deveriam ter pensando. Jesus estava diante de uma multidão que sonhava e esperava por um profeta há anos. Ele estava pregando para uma comunidade que já não suportava mais o fardo dos constantes abusos e humilhações patrocinadas por Roma.
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