A tática usada pela Frente Parlamentar Evangélica (FPE) para que o material do Ministério da Educação conhecido com “Kit Gay” não fosse entregue nas escolas públicas gerou muita polêmica no meio cristão.
As cartilhas e os vídeos que, para muitos, incentivariam os alunos de escolas públicas a serem homossexuais, só foram suspensos pela presidente Dilma Rousseff porque as bancadas evangélica e católica ameaçaram cobrar explicações sobre as movimentações financeiras do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci.
O ministro está envolvido em uma investigação financeira, seu patrimônio cresceu cerca de 20 vezes nos últimos quatro anos. Se a presidente não tivesse retirado o kit gay a FPE chamaria Palocci para explicar essa movimentação atípica em suas contas bancárias.
Um dos que se manifestaram sobre esse assunto foi o pastor Marcelo Lemos Gonçalves da Igreja Anglicana Reformada, em seu blog, apesar de comemorar a suspensão do kit do MEC, o pastor não apoiou os meios que os parlamentares evangélicos usaram para conseguir esse feito.
“O Kit não caiu por se provar que o mesmo não cabe em nossa sociedade, mas sim porque a Bancada Evangélica vendeu-se a já famosa corrupção Brasileira,” escreveu o pastor.
O pastor parte daquela premissa de que os fins jamais devem justificar os meios.
“Que vergonha senhores políticos de GEZUIS!(sic) Quer dizer que vão fechar os olhos para a corrupção apenas para aprovar um projeto pessoal? Quer dizer que estão mais preocupados com o tal Kit que com o dinheiro supostamente roubado dos pobres e das viúvas?”
Outro blogueiro que escreveu sobre o assunto foi o assembleiano Gutierres Siqueira, do blog Teologia Pentecostal, ele também não apoia essa “barganha” que fizeram com a presidente.
“Meu Deus! Não se corrige um erro com outro grande erro! Até quando veremos os deputados evangélicos nos levando a vergonha?” escreve.
Na sua opinião, a bancada evangélica fez o correto? Opine!
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