Mairi Gospel

sábado, 28 de maio de 2011

Bancada evangélica fez o correto ao trocar suspensão do kit gay por omissão no caso Palocci? Opine!

 Ministro da Casa Civil não será chamado na Câmara para explicar seu enriquecimento porque os deputados evangélicos trocaram essa investigação pelo recolhimento do material do MEC
            

A tática usada pela Frente Parlamentar Evangélica (FPE) para que o material do Ministério da Educação conhecido com “Kit Gay”  não fosse entregue nas escolas públicas gerou muita polêmica no meio cristão.
As cartilhas e os vídeos que, para muitos, incentivariam os alunos de escolas públicas a serem homossexuais, só foram suspensos pela presidente Dilma Rousseff porque as bancadas evangélica e católica ameaçaram cobrar explicações sobre as movimentações financeiras do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci.
O ministro está envolvido em uma investigação financeira, seu patrimônio cresceu cerca de 20 vezes nos últimos quatro anos. Se a presidente não tivesse retirado o kit gay a FPE chamaria Palocci para explicar essa movimentação atípica em suas contas bancárias.
Um dos que se manifestaram sobre esse assunto foi o pastor Marcelo Lemos Gonçalves da Igreja Anglicana Reformada, em seu blog, apesar de comemorar a suspensão do kit do MEC, o pastor não apoiou os meios que os parlamentares evangélicos usaram para conseguir esse feito.
“O Kit não caiu por se provar que o mesmo não cabe em nossa sociedade, mas sim porque a Bancada Evangélica vendeu-se a já famosa corrupção Brasileira,” escreveu o pastor.
O pastor parte daquela premissa de que os fins jamais devem justificar os meios.
“Que vergonha senhores políticos de GEZUIS!(sic) Quer dizer que vão fechar os olhos para a corrupção apenas para aprovar um projeto pessoal? Quer dizer que estão mais preocupados com o tal Kit que com o dinheiro supostamente roubado dos pobres e das viúvas?”
Outro blogueiro que escreveu sobre o assunto foi o assembleiano Gutierres Siqueira, do blog Teologia Pentecostal, ele também não apoia essa “barganha” que fizeram com a presidente.
“Meu Deus! Não se corrige um erro com outro grande erro! Até quando veremos os deputados evangélicos nos levando a vergonha?” escreve.
Na sua opinião, a bancada evangélica fez o correto? Opine!

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