Governo cede e decide suspender o projeto do MEC
Na terça-feira, 24, parlamentares das Frentes Evangélica, Católica e da Família se reuniram de forma emergencial para discutir medidas que seriam tomadas para forçar o governo a alterar o material do chamado kit gay elaborado por ONGs a pedido do ministério da Educação.
A reunião foi marcada porque os parlamentares se sentiram desrespeitados pelo ministro Fernando Haddad que mentiu ao dizer-lhes que alteraria o material e depois revelou à imprensa que não mudaria nada, já que as cartilhas e os vídeos que serão distribuídos em 6 mil escolas públicas já estão prontos.
De acordo com o deputado João Campos (PSDB – CE), líder da bancada evangélica, se o governo insistisse em manter o kit, eles bloqueariam a votação na Câmara e apoiariam a convocação do ministro Palocci para dar explicações.
Além dessa convocação ao ministro da Casa Civil os parlamentares cogitavam outras medidas como a saída do Ministro da Educação; a criação de uma CPI para apurar as denuncias de irregularidades no MEC; a obstrução de todas votações do plenário e também a convocação do ministro Fernando Haddad, na comissão de Educação e Cultura, para explicar as cartilhas sobre homofobia.
Essa reunião ganhou grandes proporções no Congresso e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, foi ao encontro dos parlamentares para dizer que a Presidente Dilma Rousselff decidiu cancelar a distribuição do kit gay.
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