Fobia (do Grego φόβος “medo”), em linguagem comum, é o temor ou aversão exagerada ante situações, objetos, animais ou lugares.
A pedra da vez nos meios de comunicação é a “HOMOFOBIA”. Ela está causando um barulho ensurdecedor, principalmente naqueles que prezam pela moralidade e pela estabilidade da família. Ora, diz os dicionários que “FOBIA” é um transtorno de ansiedade cuja característica é um medo inexplicável e incontrolável diante de determinada situação. Para alguns, ameaçadoras. Algumas definições distorcidas e incentivadas por grupos específicos tentam agregar o sentido de “AVERSÃO” e “HOSTILIDADE” ao termo fobia, especialmente “HOMOFOBIA”, mas isto não tem o menor cabimento se desconectado do elemento medo incontrolável, que é o sentido original da palavra grega “PHOBIA”.
Para entender vou usar o nosso corpo. O nosso sistema imunológico funciona como uma barreira contra as ameaças contra o nosso organismo. Se este sistema estiver baixo as bactérias terão mais facilidade de se alojarem e fazerem os seus estragos. A imunidade inata consiste em mecanismos que existem antes de a infecção ocorrer, capazes de dar rápidas respostas aos micróbios e reagir essencialmente do mesmo modo em relação às infecções repetidas. Se não fosse a ação de células como os fagócitos, que são as primeiras a reagir contra a entrada de micróbios, não sobreviveríamos.
A “FOBIA” é, de certa forma, um sistema de defesa do ser humano. Se alguém tem medo exagerado de algo é porque não se sente seguro e precisa criar metodologias próprias de defesa. Assim, tomando a regra como geral, posso dizer que o meu organismo é preconceituoso contra as bactérias, pois ao menor sinal de ameaça ele reage. Seria fobia evitar que o meu intelecto reaja negativamente a relações fora dos padrões da moral e dos bons costumes? Obviamente que não!!!
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