Pouco mais de dois meses se passaram entre o dia em que Baby
do Brasil recebeu o convite do filho, o guitarrista Pedro Baby, para voltar a
cantar seus antigos sucessos e o primeiro show, no Rio de Janeiro, no final de
novembro de 2012. A volta de Baby para o repertório profano, ou “secular”, como
ela prefere chamar, aconteceu depois de quase 20 anos voltados à música gospel.
Foi um sucesso. De público e de crítica.
Antes de topar a volta, Baby diz que orou. Muito. Pediu
autorização a Deus para encarar o desafio proposto pelo filho. Depois, para
deixar de lado, nesse projeto, as canções gospel, um pedido do filho. Segundo
ela, tudo foi autorizado. “Não foi nada programado. E, da noite para o dia,
todo mundo agora quer ver o show. É a mão de Deus. Não tenho dúvida”, diz Baby
Baby Sucessos já foi apresentado, depois do Rio, em Salvador
e Santo Amaro da Purificação (interior da Bahia, terra de Caetano Veloso e
Maria Bethânia). Neste fim de semana, no dia 3 de fevereiro, chega a São Paulo,
no HSBC Brasil. No Carnaval, vai a Recife e Fortaleza. O bloco gospel que Baby
levaria para a folia baiana foi cancelado. Baby está sendo empresariada por
Paula Lavigne. O filho, Pedro, cuida da parte musical.
A plateia do show, em sua maioria, é formada por gente
jovem. Público que não viu o sucesso do grupo Novos Baianos – Acabou chorare,
disco histórico da trupe formada por Baby, Pepeu Gomes, Moraes Moreira,
Paulinho Boca de Cantor, Luiz Galvão e Dadi, é de 1972 – ou o lançamento de
canções como Menino do Rio (1979), Telúrica (1981), Todo dia era dia de índio
(1981) e Sem pecado, Sem juízo (1985). “Estou indo cada vez mais para algo
feliz, alegre, criativo. E essa é uma linguagem da juventude”, diz Baby.
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