Entre os muitos projetos que tramitam no Congresso, um tem
chamado atenção de parlamentares religiosos. O Projeto de Lei 1780/2011 propõe
incluir no currículo oficial da rede de ensino “a obrigatoriedade da temática
“cultura árabe e tradição islâmica”. Seu teor completo pode ser conhecido no
site do Congresso (aqui).
Originalmente, foi uma proposta do deputado Miguel Côrrea
(PT-MG), recebendo apoio de Carlos Alberto (PMN-RJ), Jean Willys (PSOL-RJ),
Luiz Tibé (PT do B-MG), Edson Santos (PT-RJ) e Reginaldo Lopes (PT-MG).
Causa estranheza a presença da assinatura do deputado Jean
Willys, que tantas vezes apregoou a manutenção do Estado laico e classificou os
ensinos do cristianismo de “homofóbicos”. De modo especial, por que sendo um
defensor da população LGBT, parece esquecer que na maioria dos Estados
islâmicos os gays ainda são mortos em consonância com a sharia (lei religiosa
islâmica).
Alguns nos atrás, quando Mahmoud Ahmadinejad, então presidente do
Irã esteve no Brasil, deixou isso bem claro.
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